Joseph Ataman e Catherine Nicholls
da CNN
O gabinete de segurança de Israel aprovou, nesta sexta-feira (8), um plano para ocupar a cidade de Gaza. A aprovação aconteceu após quase dez horas de votação. Enquanto o gabinete votava, protestos em massa aconteciam em Israel devido ao temor de que a decisão de expandir as operações militares colocasse os reféns em perigo, e a crescente pressão internacional sobre Israel para encerrar o conflito e permitir a entrada de mais alimentos no território, à medida que a fome se espalha.
Estes são os cinco princípios do plano israelense: 1) O desarmamento do Hamas; 2) O retorno de todos os reféns – os vivos e os mortos; 3) A desmilitarização de Gaza; 4) O controle de segurança israelense em Gaza; 5) O estabelecimento de uma administração civil que não seja nem o Hamas, nem a Autoridade Palestina
CRÍTICAS SEM PARAR – O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, instou Israel a “reconsiderar imediatamente”. O Reino Unido estava trabalhando para garantir a paz “como parte de uma solução de dois Estados”, disse ele.
O líder da oposição israelense, Yair Lapid, disse que o plano era “completamente contrário à posição das Forças Armadas e do establishment de defesa, sem levar em consideração o esgotamento e a exaustão das tropas de combate”.
O político palestino Mustafa Barghouti afirmou que a decisão de Israel foi uma “declaração de crime de guerra”. Ele afirmou que a medida demonstra que as “verdadeiras intenções” do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e de seu governo eram “a limpeza étnica de todo o povo palestino na Faixa de Gaza”.
OUTROS PAÍSES – A Austrália instou Israel a recuar em seu plano. A ministra das Relações Exteriores, Penny Wong, afirmou que “o deslocamento forçado permanente é uma violação do direito internacional”.
O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, classificou o plano como um “passo muito ruim na direção absolutamente errada”. Moscou criticou repetidamente as ações de Israel em Gaza, tendo pedido um cessar-fogo desde o início da guerra.
A decisão de Israel de tomar a Cidade de Gaza “constitui uma nova fase de sua política expansionista e genocida na região”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores turco na sexta-feira. “Cada medida tomada pelo governo fundamentalista de Netanyahu para continuar o genocídio contra os palestinos e expandir a ocupação representa um duro golpe para a paz e a segurança internacionais, aumentando a instabilidade regional e aprofundando a crise humanitária”, afirmou o ministério.
MAIS QUEIXAS – O ministro das Relações Exteriores da Suíça afirmou estar “profundamente preocupado” com o anúncio, acrescentando que a intensificação das hostilidades “corre o risco de deteriorar ainda mais a já catastrófica situação humanitária”.
José Manuel Albares, ministro das Relações Exteriores da Espanha, condenou o plano de Netanyahu escrevendo em uma publicação no X que isso “só levaria a mais destruição e sofrimento”.
Ele acrescentou que a paz definitiva na região “só pode ser alcançada através do estabelecimento de uma solução de dois Estados, incluindo um Estado da Palestina realista e viável”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O único apoio é dos Estados Unidos. É bastante compreensível. (C.N.)


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