Prisão leva Bolsonaro a viver numa cela de apenas 12 metros quadrados

7 thoughts on “Prisão leva Bolsonaro a viver numa cela de apenas 12 metros quadrados

  1. Após o cabuloso e AI NDA blindado diálogo e armação engendrada entre Jucá e Machado em video exposto no Youtube, armou-se o esquema multilateral entre corruptos alcançados pela Lava-Jato e enxovalhados pelos envolvidos até o pescoço, caindo Bolsonaro e Moro nessa arapuca como oportunos colaboracionistas e resultou nisso. Bolsonaro e Moro, devem estar sofrendo por não poder dizer as razões que os motivaram a colaborar com seus posteriores e atuais algozes!
    Quem sabe, sejam suas últimas esclarecedoras palavras!
    PS. O Brasil e a história precisam saber dos destrambelhados detalhes ocorridos!
    O que lhes resta?

  2. Texto relevante nesse contexto:

    “O ex-mito e generais presos em regime fechado são novo paradigma

    A execução das penas impostas pelo STF ao ex-mito, a três generais de Exército, a um almirante de esquadra, a um delegado da PF e a um deputado federal foragido representa um momento de ruptura na história política brasileira.

    Pela primeira vez, a democracia impõe consequências reais a altas autoridades civis e militares poderosas que tentaram subverter a ordem constitucional.

    Ao decretar o trânsito em julgado dos acusados de tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 e iniciar imediatamente o cumprimento das penas, Moraes, rompe o padrão de leniência com o golpismo de nossa história republicana.

    Consolida-se o entendimento de que Estado brasileiro não tolera aventuras golpistas como parte do jogo político.

    A prisão de generais de quatro estrelas e de um ex-presidente, algo antes inimaginável, estabelece precedente que protege o futuro democrático do país.

    A execução das penas ultrapassa o alcance jurídico das sentenças: historicamente, é um antídoto contra a cultura de golpismo e impunidade que marcou as transições políticas brasileiras desde 1930, passando por 1945, 1964, 1979 e 1985. O Supremo demonstra que o uso da força e da manipulação institucional para anular eleições é intolerável.

    Entretanto, a reação dos aliados do ex-mito está sendo não reconhecer a derrota.

    Cresce no Congresso a ofensiva por uma anistia ampla, que visa não à pacificação, mas à reversão política das condenações.

    Governadores, deputados e lideranças da extrema direita tentam reconstruir a narrativa de que não houve tentativa de golpe, de que o ex-mito seria perseguido e de que o STF age politicamente.

    Essa proposta de anistia fere a democracia e encoraja novas aventuras. O artigo 5º da Constituição de 1988 torna imprescritíveis crimes contra o Estado Democrático de Direito.

    O precedente da anulação do indulto de Daniel Silveira indica que o Supremo não acolheria o perdão a quem ataca a própria Constituição.

    Hierarquia e disciplina

    Destaca-se, nesse aspecto, o comportamento dos comandantes das Forças Armadas, que não interferiram no julgamento. O foco da caserna se deslocou, porém, para o Superior Tribunal Militar (STM).

    A Constituição determina que oficiais condenados a mais de dois anos de prisão podem perder posto e patente após julgamento do STM, provocado pelo Ministério Público Militar. O STF condena; o STM decide se o militar é digno de permanecer no oficialato.

    Esse julgamento está previsto para o começo de 2026.

    Nos bastidores do STM, a divisão entre “legalistas” e “corporativistas” é profunda. Entre os quatro ministros civis, três tendem a votar pela perda de patentes; o quarto deve acompanhar o bloco corporativista.

    Entre os dez ministros militares, inicialmente apenas três ou quatro votariam pela cassação.

    Com a aposentadoria dos generais Marco Antônio de Farias e Odilson Sampaio Benzi, votos certos contra a perda de patente, e a chegada de dois novos ministros, os generais Flavio Marcus Lancia Barbosa e Anísio David de Oliveira Júnior, no início de 2026, o cenário se tornou incerto.

    Dependendo do perfil dos novos integrantes, os votos legalistas podem chegar a cinco, sobretudo nos casos de Bolsonaro e Braga Netto.

    Entretanto, a maioria dos ministros militares mantém a lógica de que “um erro não apaga décadas de serviços prestados”.

    Para esse grupo, a tentativa de golpe não configuraria traição institucional, mas desvio de julgamento. Para eles, cassar patentes de generais de quatro estrelas abriria precedente “desestabilizador”.

    Os legalistas, por sua vez, sustentam que a participação dos generais em um plano golpista que previa medidas de exceção e violência rompeu a honra e a camaradagem no Alto Comando.

    Avaliam que o general Braga Neto, que fomentou ataques aos antigos colegas de Alto Comando e seus familiares, com a tentativa de golpe, cometeu transgressão absoluta da hierarquia militar e, portanto, suficiente para declarar sua indignidade.

    Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira podem ser poupados; Garnier divide a Corte.

    Um eventual placar de 7 a 7 não pode ser descartado no julgamento. Em caso de empate, a presidente do STM, ministra Maria Elizabeth Rocha, seria obrigada, pelo regimento interno, a proferir voto de minerva a favor dos réus.

    Nos bastidores, o Alto Comando do Exército e do Almirantado da Marinha podem influenciar o julgamento. Os novos ministros são duas incógnitas.

    O processo transcende o destino dos réus, refletirá o posicionamento institucional das Forças Armadas.

    A execução das penas pelo STF, a tentativa de anistia no Congresso e o futuro julgamento no STM são a tríade que definirá o caminho do país.

    Se prevalecer a responsabilização, o Brasil romperá com a quebra de hierarquia e disciplina nas Forças Armadas que sempre alimentou novos ciclos golpistas.

    Se prosperar a anistia ou o STM optar pelo corporativismo, a democracia será relevada por conveniência eleitoral e “espírito de caserna”. O país vive um momento histórico.”

    Fonte: Correio Braziliense, Entrelinhas, 26/11/2025 – 07:21 por Luiz Carlos Azedo

  3. Ex-mito é cada vez mais carta fora do baralho

    Publicamente, o Centrão acende uma vela e faz uma prece para o ex-mito; mas, no privado, dá um viva para Alexandre de Moraes

    A prisão do ex-mito foi um alívio para muitos aliados que torcem pelo derretimento de sua influência na disputa presidencial de 2026. Seu status de influencer está debilitado com as trapalhadas da família, e as novas barbeiragens devem acelerar o desgaste.

    Até os aliados mais fiéis ficaram desnorteados com a suposta alucinação envolvendo escuta na sua tornozeleira. O ex-mito é, cada vez mais, carta fora do baralho. O Centrão, quietinho, comemora.

    A perda de influência na direita é um movimento detectado em pesquisas encomendadas pelos próprios aliados.

    Os números mostram que o potencial de transferência de votos diminuiu no decorrer de 2025. Isso é avaliado em diferentes perguntas, entre as quais “você votaria num candidato apoiado pelo ex-mito?”.

    Numa das regiões estratégicas do país, a resposta “sim” passou de 38% para 28%. Outra forma de medir a perda de força é a rejeição. Pesquisa Quaest mostra que ela passou de 55%, em maio, para 63%, em outubro.

    Hoje o ex-mito é menor que a direita. Antes mesmo da “paranoia” com a tornozeleira, a Quaest já mostrava que apenas 13% se declaravam bolsonaristas, diante de 22% que se diziam de direita, mas não bolsonaristas.

    Os independentes, que poderão definir a eleição, são mais que o dobro dos bolsonaristas, 31%.

    Diante desse cenário, os profissionais da política sabem que o ex-mito pode atrapalhar mais do que ajudar. Mas não pretendem descartá-lo (…) agora.

    Numa eleição fragmentada pela direita, como se desenha hoje, o apoio dele poderá fazer diferença para chegar ao segundo turno. Se o ungido por ele passar pela prova do primeiro turno e chegar lá, a disputa ganha outra lógica: a conquista do centro. Aí, é tchau, ex-mito.

    O que se quer hoje, portanto, é um ex-mito fragilizado. Um ex-mito que não seja capaz de dar as cartas em 2026, mas que possa ajudar no jogo, como coadjuvante.

    A prisão ajuda nesse “mapa do caminho” traçado por um Centrão animado, mais que nunca, com a possibilidade de emplacar como candidato do grupo o Tarcínico. Publicamente, uma vela e uma prece para o ex-mito; no privado, um viva para Alexandre de Moraes.

    Se decidir mesmo disputar a eleição, Tarcínico terá que incluir a Micheque como vice na chapa (é o pedágio que terá que pagar para ter o seu ambicionado apoio do ex-mito), que se une ao já anunciado indulto ao ex-mito.

    Afinal, o ex-mito é, cada vez mais, carta fora do baralho. Mas ainda tem potencial para estragar o “mapa do caminho” do Centrão.

    Fonte: O Globo, Opinião, 27/11/2025 00h06 Por Julia Duailibi

  4. 12 metros quadrados? Isso soa como quarto de hotel 3 estrelas!
    E o pobre, que não é tão nobre quanto o tal herói? Muitos deles dormem no chão! Ao relento.

  5. Lembrete :
    O ex-presidente e condenado Jair Bolsonaro tem a seu dispor um quarto com 12m quadrados , todo seu e não tem que compartilhar com mais ninguém , enquanto que seus colegas vivem amontoados nesses mesmos 12 m. quadrados da cela .

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