Não é bem que Dona Dilma tenha admitido a REUNIÃO com Dona Lina Vieira. Ela admite (pelo menos até agora, 13:53, de uma tarde ensolarada no Rio) ter tido ENCONTROS quase informais com Dona Lina, mas nunca SIGILOSOS e ainda mais para tratar da “agilização” da vida de Sarney na Receita.
Acontece que agora Iraneth Dias Weiler, chefe-de-gabinete da ex-secretária e que permaneceu no cargo depois da saída dela, confirmou o confirmado, mas negado pela ministra: a toda poderosa Erenice Guerra esteve na Receita para CONVOCAR Dona Lina para a tal reunião sigilosa com Dona Dilma.
E agora? As duas, Dona Lina e Dona Iraneth são funcionárias de carreira, sem indicação e sem padrinho (aparentemente, ao menos). Perguntinha rápida, talvez frívola mas nada ingênua: quanto tempo até aparecer um motorista, um porteiro, um garçom que também confirme o encontro?
Imprudente em seu desmentido, Dona Dilma não levou em conta o Fator Francenildo. Pode pagar caro por isso. Hoje, no Brasil, o depoimento de uma copeira vale mais do que de um ministro. Que República.