Luís Ernesto Lacombe
Gazeta do Povo
Pularam a 14ª letra do alfabeto grego, “xi”. Pronuncia-se, mais ou menos, assim: “csi”, mas a grafia… Vai que o ditador chinês não gosta. Foram direto para outra letra: “ômicron”. Essa nova variante do coronavírus nem tinha sido batizada e já viajava pelo mundo, com passaporte sanitário em punho. Exatamente. Quem está espalhando a ômicron pelo planeta tem o tal passaporte vacinal, exigido no embarque internacional.
Os não vacinados não podem viajar para outro país. Não há lógica nisso, mas fingem que é combate à Covid.
POR “JUSTA CAUSA”? – Há pouca resistência à exigência do comprovante de vacinação para acesso até a locais de trabalho. Demitir um funcionário deve ser um direito de todo empregador. Não quer tomar vacina? Seu patrão pode mandá-lo embora, mas deveria parar aí.
A questão é que tribunais do trabalho e o STF resolveram permitir a demissão por justa causa de profissionais que se recusem a tomar a vacina. E até sindicatos de trabalhadores aplaudem! É combate à Covid.
Enquanto os não vacinados forem considerados o grande perigo, seremos todos reféns de uma ditadura segregacionista.
ESTÁ SE ESPALHANDO – O passaporte sanitário se espalha pelo país, como mostrou a Gazeta do Povo em matéria assinada por Jocelaine Santos e publicada na última segunda-feira. Já é adotado em 17 estados, além do Distrito Federal, e “contaminou” quase 20% dos municípios brasileiros.
Dependendo do lugar em que você está, é possível que, sem comprovar que tomou as doses da vacina, não possa ter acesso a alguns serviços, a alguns eventos, a alguns espaços… Bares, restaurantes, museus, teatros, casas de espetáculo, estádios, ginásios, até parques, até rodoviárias. Talvez você não possa nem pegar um ônibus urbano. Todos contra o coronavírus!
O passaporte sanitário não protege ninguém de nada. Não vou ficar aqui repetindo que os vacinados também se infectam, também transmitem o vírus, também adoecem e também morrem de Covid… A obrigatoriedade da vacina, porque é isso que se estabelece, não salva ninguém. A variante ômicron é só mais uma prova. A medida, excessiva e ilegal, vem mal disfarçada de incentivo à vacinação. Não é, nunca será.
(artigo enviado por Mário Assis Causanilhas)
O editor da TI continua contra a exigência…
CIRO GOMES Game,recebe o Armênio Praga, digo Arminio Fraga..
Boa discussão…
Olha aí bacacas, robôs, ignorância virtual..
Olha CIRO X Arminio Fraga.
No YouTube..
Argumentação viciada e desinformadora do articulista. O passaporte de vacinação está sendo apontado pelas instituições médicas do mundo inteiro como o melhor modo de reduzir aa transmissão da COVID. Sim, um vacinado pode transmitir, contrair ou morrer da COVID, mas em índices muito menores do que o não vacinado. Por isso quanto menos não-vacinados estiverem num meio de transporte, menor o percentual de contágio que esses passageiros levarão para o destino. E, à medida em que os países adotam o passaporte, os que não o adotam vão se transformar em destinos preferenciais de não vacinados.
Lacombe está certo.
Artigo idiota.
Nos tempos do nazismo, uma das justificativas para a discriminação de ciganos, viados e judeus era a de que eles “dissiminavam doenças”. As primeiras medidas contra esses grupos foram de restrições aos direitos de ir e vir e de trabalhar; depois, quando perceberam, estavam sendo enviados para as câmaras de gás ou crematórios. Hoje, a história se repete, mudando apenas o grupo alvo, rotulado pejorativamente de “anti-vacina”.
No passado, sob a batuta dos fiéis da seita Heil Hitler, a segregação ocorreu em nome da “pureza racial”. Hoje, sob a batuta dos fiés da seita dos Corona Lovers, a segregação ocorre em nome da pureza vacinal.
Mais um negacionista….
Este jornalista é pena alugada de Bolsonaro. Mais um…..