
Lira e Pacheco são as duas faces de uma mesma moeda
Jorge Vasconcellos
Correio Braziliense
A queda de braço entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso em torno das emendas do relator, que distribuem recursos do orçamento secreto, deixou ainda mais evidente a preocupação da cúpula do Legislativo com as repercussões de uma eventual divulgação dos nomes dos parlamentares beneficiados.
Na noite de quinta-feira, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediram, em documento endereçado à ministra Rosa Weber, do STF, a revogação de trecho da decisão dela que suspendeu a execução das emendas do relator, também chamadas de RP9. No despacho, a magistrada determinou, ainda, que o Executivo e o Legislativo tornem públicos os detalhes desses procedimentos nos anos de 2020 e 2021.
COMPRA DE VOTOS – Ao contrário das emendas individuais e de bancada, que têm critérios, são transparentes e distribuem verbas de forma igualitária entre os parlamentares, as RP9 são negociadas nos bastidores entre o relator do orçamento e a cúpula do Congresso. Os nomes dos parlamentares beneficiados ficam ocultos, e a distribuição dos recursos entre eles é desigual.
Uma eventual divulgação dos detalhes da execução dessas emendas deve provocar ruídos na relação entre a base aliada e a cúpula do Congresso. Isso pode, por exemplo, prejudicar os planos de Arthur Lira de conquistar um novo mandato à frente da Câmara.
“Com a revelação desses nomes, vai ficar evidente que há um desnível entre os parlamentares. Parlamentar classe A, classe B e classe C. E o Lira já está em campanha. Neste momento, ele quer manter uma boa relação com todos os deputados, seja governista, seja de oposição”, avaliou o cientista político André Pereira César, da Hold Assessoria Legislativa”.
ATITUDE REPUGNANTE – Para o economista Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas, “os parlamentares que controlam o orçamento secreto têm medo da transparência, pois o que fizeram é repugnante, sob o ponto de vista da democracia, já que as emendas do relator foram usadas para negociatas que ferem, frontalmente, os princípios constitucionais da impessoalidade, moralidade e publicidade”.
O economista afirmou que “a distribuição bilionária de recursos não obedeceu a critérios republicanos e houve, sim, a cooptação de parlamentares com recursos públicos para que votassem conforme os interesses daqueles que operacionalizam essa relação promíscua entre o Legislativo e o Executivo”.
Segundo Castello Branco, “se vier à tona o nome dos verdadeiros autores das emendas do relator, associados aos respectivos valores e destinações, a cúpula do Congresso e do Executivo será implodida”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Mais repugnante do que as emendas é a postura de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, com uma grande diferença entre os dois. O deputado Lira não é ninguém, se estivéssemos na matriz U.S.A., já teria ido em cana há muito anos, mas aqui na filial Brazil, continua impune. O senador Pacheco, porém, é um advogado de renome em Minas Gerais, deveria preservar a biografia antiga, mas parece que não se interessa. (C.N.)
PRÁ MIM, SÃO DOIS MERDAS !!!
Tem que apurar, é um assalto, são dois parlamentares que se aproveitaram da impunidade e passaram a mão em dinheiro público.
Na cara dura não tem como senhores.
Já basta os moleques que estão tomando conta de país e ainda vem esses dois marmanjos sabidões.
Esse Pacheco nunca me enganou.
Como diz um comentarista aqui da TI:” é mais dos mesmos”
Reeleger é reerrar!
A Farra continua!
Senado aprova R$ 3,8 bilhões para artistas que pediram pra você ficar em casa
https://www.youtube.com/watch?v=iHjGLjdvtTc
Só uma pergunta: esse negócio de emenda de parlamentares foi invenção da época do FHC, foi? E se foi, e o PT sabia que haviam problemas, porque continuou/ampliou?
COM A PALAVRA, OS SABIDOS:
KKK!
São esses dois políticos subservientes ao Planalto, a causa principal do sofrimento do povo.
Os dois, Arthur e Rodrigo estão escondendo essa distribuição de emendas parlamentares.
Porque o povo, que é o patrão desses dois presidentes das Casas do Povo, que são o Senado e a Câmara não pode saber para onde está indo o dinheiro. E a transparência pública?
O que há por trás dessa intransigência em mostrar a planilha?
Para se defenderem de algo de podre no Reino da Dinamarca, ops, de Brasília, essas figuras do breu, das trevas, ficam enrolando, enrolando lero e como forma de vingança, armam as putrefatas PEC da Vingança, para afastar ministros do STF, que decidem contra as artimanhas desses políticos. Pode isso Arnaldo? Mexer nas regras com o jogo em andamento?
Eles desejam ministros, que destruam de vez com a Lava Jato e impeçam o Judiciário de punir parlamentares por prevaricação e desvios de verbas públicas.
Rodrigo e Lira, querem se transformar em castas livres de qualquer processo e ainda carta branca para ficarem permanentemente a frente da Câmara e do Senado.
Tenho esperanças, de que o povo alagoano e o mineiro não votem nesses dois políticos nas próximas eleições, se bem, que tirar eles e botarem outros da mesma laia, é o mesmo que trocar seis por meia dúzia, nesse pior Congresso da história da República.
Há, que saudades do Imperador Pedro II!
Agora nessa República dos horrores, com parlamentares desfigurando a Constituição e transformando a Carta Magna numa colcha de retalhos, o povo vai perdendo as suas Garantias e Direitos Coletivos e Sociais.
Eles estão matando a gente, salvo muito poucos humanistas que habitam lá.
https://br.yahoo.com/noticias/n%C3%A3o-pode-ser-por-baixo-153612108.htmlm …
O GloboO Globo
‘Não pode ser por baixo do pano’, diz presidente do MDB sobre orçamento secreto
Natália Portinari e Jussara Soares
dom., 28 de novembro de 2021 12:36 PM
“Imagens”? Já tiveram alguma??!