Desembargador que liberou compra do Master gosta de saliências ao vivo

Mulher senta no colo de desembargador durante sessão do TJDFT

Durante sessão do tribunal houve cenas picantes ao vivo

Cleber Lourenço
Site ICL

O desembargador João Egmont Leôncio Lopes, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que liberou a compra do Banco Master pelo BRB, tem dois familiares ocupando cargos no Governo do Distrito Federal, controlador do BRB.

O filho do desembargador, João Egmont Leôncio Júnior, é chefe da Assessoria de Planejamento Estratégico da Secretaria de Estado de Governo do DF. A esposa, Aline de Pieri Leôncio Lopes, ocupa o cargo de chefe da Assessoria de Políticas Sociais da Vice-Governadoria do DF, comandada por Celina Leão (PP).

CARGOS EM COMISSÃO – Ambos estão nomeados em cargos comissionados no governo do DF, responsável pelo BRB, Banco Regional de Brasília, que pretende adquirir o Banco Master por R$ 2 bilhões.

A decisão do desembargador suspendeu liminar da 1ª Vara da Fazenda Pública e permite que o BRB assine o contrato, ainda condicionado à aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Não é a primeira vez que casal tem o nome envolvido em uma polêmica. Em 2021, durante transmissão de sessão virtual da 2ª Turma Cível do TJDFT, o desembargador foi filmado em um momento de descontração com a esposa, que chegou a sentar em seu colo antes de perceber que a câmara estava ligada.

TENEBROSA TRANSAÇÃO – A operação de compra do Banco Master segue em tramitação e tem sido alvo de críticas por parte de parlamentares e especialistas do setor financeiro.

Entre os pontos levantados estão a falta de transparência na condução do processo, a ausência de estudos públicos sobre os impactos da aquisição para o BRB e o possível sobrepreço na avaliação do Banco Master.

O histórico regulatório do Master, que já teve atuação questionada por órgãos de fiscalização, também é citado como motivo de preocupação. E a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou convite para ouvir os presidentes do BRB e do Master sobre os termos do negócio.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGPior do que as saliências carnais são os desvios morais, que incluem também o governador de Brasília. Como é ele quem manda no BRB, Ibaneis Rocha vive enrolando com nebulosas transações que faz no banco. Já fez várias negociações imobiliárias e preço vil e recentemente comprou uma fazenda do BRB, por 60% do valor estimado. Como nada lhe acontece, agora será candidato ao Senado. (C.N.)

4 thoughts on “Desembargador que liberou compra do Master gosta de saliências ao vivo

  1. “Venda de sentenças tem esquema muito sofisticado no Superior Tribunal de Justiça, revela a Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal”.

    É onde veio parar aquele tão decantado “Brasil”, País do Futuro”, vislumbrado por Stefan Zweig em 1941.

  2. Em duas décadas governando o país, o PT (Partido dos Traficantes) aparelhou todas as estruturas estatais com os seus cupinchas. Temos, numa escala jamais vista, ladrões no Executivo, ladrões no Legislativo e ladrões no Judiciário.

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