
Formal e cheio de banca, Ancelotti vai estranhar o Brasil
Vicente Limongi Netto
Tolice atroz o técnico estrangeiro. Não encanta torcedores, atletas nem a bola. A CBF é rica, pode bancar. Técnico não entra em campo. A seleção precisa é de jogadores que não brilhem apenas em clubes, mas sobretudo na seleção. Com técnica, amor, garra e personalidade. Atletas que cantem o Hino Nacional com fervor, a exemplo dos jogadores adversários.
As outras seleções não temem mais o time canarinho. E a caminhada para o hexa será penosa. Cruel verdade. A safra atual de atletas não é mais empolgante como antigamente. Paramos no tempo. Mas os adversários evoluíram. Quando o torcedor vibrava nos estádios, com clubes e seleções.
CRAQUES ETERNOS – Época de ouro, com craques verdadeiros e eternos, como Gerson, Pelé, Garrincha, Rivelino, Tostão, Zico, Nilton Santos, Zito, Edu, Brito, Clodoaldo, Jair da Rosa Pinto, Afonsinho, Romário, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Fenômeno.
Assim com Ademir, Julinho, Didi, Zizinho, Carlos Alberto Torres, Rivaldo, Jairzinho, Djalma Santos, Manga, Djalminha, Tafarel, Falcão, Gilmar, Kaká, Bebeto, Leandro e tantos outros que a emoção que acelera, tomando conta do meu peito, impede de prosseguir.
GRANDES VIAJANTES – Políticos e empresários respirando ares saudáveis e luxuosos do exterior. Virou moda. Ninguém é de ferro. Notáveis versões modernas de Marco Polo. A começar pelo chefe da nação, que adora viajar. Conhecer o mundo. Ampliar conhecimentos.
Nessa linha, a vigilante colunista Denise Rothenburg (Correio Braziliense – 13/03) revela os passos de muitos deles, fora do Brasil. Estados Unidos é o local preferido da maioria. Todos belos e misturados. Entabulando negócios, acertando passos políticos.
Paulo Octávio, governador Ibaneis Rocha, João Dória, senadores Ciro Nogueira e Davi Alcolumbre, governador Renato Casagrande, deputado Antônio Rueda, governador Ronaldo Caiado, anunciando retorno e o secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite. A vida é bela. Para os mesmos.