É uma polarização indigesta, que ninguém aguenta mais
Vicente Limongi Netto
Bolsonaro age e fala como se ainda estivesse com direitos políticos em dia. Abusa da arrogância e da prepotência. Para jornalistas, agora é atencioso. Faz juras que mudou depois da nova operação. Garante que será um bom presidente.
Não vai mais se cercar de batalhões de militares e vai ser educado com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A promessa mais fofa e sublime: estará na fila para tomar todas as vacinas. Até contra a raiva.
ATÉ O FINAL – Ameaça ser candidato à Presidência da República até o último minuto da prorrogação do jogo. Tolice atroz. Sonho que se tornará pesadelo. A teimosia de Bolsonaro gera conflitos entre bolsonaristas graduados.
Querem cuidar da vida. Porém, muitos têm medo de encarar e dizer verdades para o ex-presidente. Temem que a insistência de Bolsonaro só atrapalhe os planos do PL, para decidir quem afinal vai disputar a Presidência da República pelo partido.
O tempo é precioso. Bolsonaro perde tempo. Se ilude à toa. É mais fácil Lula baratear os alimentos no Brasil – e também colocar na cadeia, até apodrecer, os ladrões dos aposentados – do que Bolsonaro recuperar os direitos políticos para disputar, novamente a presidência da República. O Brasil está cheio de Lula e Bolsonaro.
CASA DA MÃE JOANA – Coitado do mestre Machado de Assis, sofrendo no céu por saber que a centenária Academia de Letras, que criou e fundou com imenso amor e competência, virou casa da mãe Joana, com falsos escritores e intelectuais.
Em busca do tempo perdido, Machado de Assis pediu ajuda a Marcel Proust, para baixarem um decreto abolindo o medonho e ultrajado fardão.
E a nova e revigorada ABL vai passar a receber, com honras merecidas, autênticos imortais que dispensam fardões. A começar com Divaldo Pereira Franco. Dedicou a vida as pobres. Médium, orador espírita e embaixador da paz, Divaldo escreveu mais de 200 livros, traduzidos em 17 idiomas. Humanista, Divaldo ensinou que “o amor é o sublime elixir da plenitude”.
Concordo. Os dois não têm competência para administrar esse País. Mas o molusco é o mais desqualificado entre os dois
Bananinha expõe notória incompetência nos States, onde continua coçando sem conseguir nenhum aparente apoio para uma eventual segunda fuga de seu pai para lá.
Aliás, já na primeira fuga, no final de 2022, não deram a mínima para seu pai por lá, onde permaneceu incógnito por cerca de três meses na casa de um lutador de MMA, quando esperava ficar no resort de luxo Mar-a-Lago de Trump, que desde então parece nem se lembrar da existência dele.
Bananinha reclama ao Boy, do rico partido, que não estaria mandando dinheiro suficiente para subsistência no seu infrutífero turismo alhures.
Isentões como Limongi, com nojinho das caneladas do Bozo, possuem uma grande parcela de responsabilidade pela eleição do narco-ladrão Lula da Silva. Após quatro anos de desmandos, roubos e perseguições do consórcio de traficantes PT/STF, nada aprendeu.
Ainda bem que usam a palavra polarização como o que está concentrado num ponto ou numa ponta (polo) que se opõe a outro. Na verdade se trata de um embuste, quando na verdade gostariam de falar popularidade, numa “mentirinha ardilosa” que busca trabalhar mentes para atingir objetivos.
O diabo é que Lula não ajuda. Todo seu carisma inicial (que enganou a tantos, inclusive este comentarista), se foi, perdeu-se, num mar de lama e de mentiras. Os aposentados e pensionistas que o digam. E também os trabalhadores dos Correios, Caixa, BB etc. São promessas vagas de um homem ensimesmado, que nunca pensou na formação de quadros no sentido orgânico do partido.
Portanto, realmente a turma vai continuar com a polarização, pois a popularidade se foi, com Lula sacrificando tudo que encontrou pelo caminho.
“Vão-se os anéis, ficam os dedos”, diz o ditado popular. A expressão caracteriza-se quando uma pessoa tem alguma perda, mas, ainda assim, algo muito melhor, de maior importância permanece com ela.
No caso dele um suposto poder, mas na vida tudo passa e sua validade também passou…