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General atenuou versão dada à PF e levou bronca de Moraes
Pedro do Coutto
O general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, rompeu o silêncio institucional e prestou um dos depoimentos mais aguardados no âmbito da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado durante o governo de Jair Bolsonaro. Sua fala ao ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal não apenas revelou os bastidores do período pós-eleitoral de 2022, mas também explicitou as contradições internas nas Forças Armadas diante de uma ameaça real à democracia.
Durante mais de duas horas, o general adotou uma postura ambígua. De um lado, buscou descolar-se de qualquer articulação antidemocrática; de outro, relativizou o conteúdo da minuta golpista apresentada por Bolsonaro, chamando-a de “estudo jurídico”. A tentativa de suavizar o impacto político e jurídico do documento não passou despercebida por Moraes, que, em tom firme, chegou a sugerir que o depoente estaria omitindo a verdade.
TENSÃO – A divergência entre o que Freire Gomes declarou ao STF e o que dissera anteriormente à Polícia Federal acentuou a tensão do depoimento. Ao negar ter presenciado conluios entre Bolsonaro e o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, o general foi confrontado diretamente por Moraes, que não hesitou em alertá-lo sobre as implicações penais de omitir ou alterar versões.
Freire Gomes sustentou que o Exército jamais participaria de iniciativas que extrapolassem os limites constitucionais. Segundo ele, essa posição foi comunicada a Bolsonaro de maneira clara, o que, em tese, teria feito o então presidente recuar de suas intenções. Entretanto, esse relato esbarra em contradições de outros envolvidos e documentos já conhecidos pela investigação.
Um dos pontos mais sensíveis foi a tentativa do general de qualificar a minuta como algo embrionário, um suposto “documento de estudo”. Essa escolha retórica procura esvaziar o peso simbólico e jurídico de um plano que, na prática, previa a decretação de estado de sítio e o uso das Forças Armadas para impedir a posse do presidente eleito. Ainda assim, o fato de ter sido compartilhado entre os comandantes das Três Forças enfraquece a tese de inocuidade.
REUNIÕES – Em outro trecho relevante, Freire Gomes descreveu reuniões em que Bolsonaro, assessores e comandantes militares discutiram o sistema eleitoral. Embora afirme que não houve ordens diretas para ação, admite que o ambiente era “politizado” e marcado por críticas à Justiça Eleitoral. A passividade dos militares nessas ocasiões revela uma conivência silenciosa, que pode ser interpretada tanto como prudência quanto como hesitação institucional frente a um presidente que flertava com o autoritarismo.
O depoimento revelou também que o general teria alertado o presidente sobre os limites legais de qualquer eventual ação militar, o que teria contribuído para esfriar a tentativa de golpe. Porém, o próprio relatório da Polícia Federal indica que essa postura lhe rendeu críticas internas, sendo chamado de “cagão” por outros generais que defendiam uma atitude mais assertiva, como Braga Netto.
A inconsistência no relato de Freire Gomes acabou colocando em xeque sua credibilidade como testemunha. Alexandre de Moraes não escondeu a irritação diante das respostas evasivas e cobrou comprometimento com a verdade. O episódio ilustra a dificuldade de extrair versões objetivas em um ambiente ainda fortemente marcado pelo corporativismo militar e pela tentativa de autopreservação.
TEMA DELICADO – O papel das Forças Armadas durante o processo eleitoral de 2022 e na transição de governo permanece um tema delicado. O depoimento do ex-comandante ajuda a montar o quebra-cabeça, mas também evidencia a disputa narrativa em curso. Há, de um lado, o esforço para mostrar que a caserna resistiu à tentação autoritária. De outro, os indícios de que parte significativa da cúpula militar flertou com um rompimento institucional.
À medida que os depoimentos avançam e o processo se aproxima de figuras-chave do antigo governo, cresce a importância de discernir quem efetivamente tentou impedir a alternância de poder e quem agiu, mesmo que tardiamente, para contê-la. A fala de Freire Gomes, ainda que cheia de lacunas, pode vir a ser decisiva na responsabilização — ou não — dos envolvidos na tentativa de ruptura democrática.
O jornalista Secom. com sua retórica petista é altamente hilariante.
Ruptura democrática foI à tudo libertinamente sabotarem afim de “Estancar a Sangria”!
Senador do PT é cassado no PA suspeito de compra de voto, mas cabe recurso
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/05/21/tre-decide-cassar-mandato-do-senador-do-para-beto-faro.htm
“..Praticamente todos os militares queriam o golpe, mas poucos serão condenados…””
Sr. Pedro
Veja a farra dos bilhões nas mãos dos Sindicatos do Crime e sua pelegaiada vagabunda bandida.
Até agora ninguém foi preso, inclusive o Irmão Ladrão do Narco-Pato Manco de Nove Dedos…
“..INSS: Justiça só acha R$ 146 mil com entidade que faturou R$ 178 milhões…
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/05/21/fraudes-do-inss-entidade-que-faturou-r-178-mi-tem-r-146-mil-em-conta.htm?cmpid=copiaecola
O motivo da proibição do público gravar o julgamento é exatamente este: para que a imprensa brifada continue divulgando a narrativa farsesca do psicopata Xandão do PCC e seus jagunços.
“o general adotou uma postura ambígua”.
Nada disso, o general foi claro: nunca disse que ia prender o Bolsonaro, nunca usou a palavra golpe, não usou a expressão “minuta do golpe” e que não sabia do Filipe Martins, nem do Anderson Torres.
“Alexandre de Moraes não escondeu a irritação diante das respostas evasivas e cobrou comprometimento com a verdade”
O general respondeu-lhe que não mentiu e, através da sua defesa, cobrou do relator a exibição do seu depoimento na tela do tribunal; o torturador covarde arregou.
A Constituição diz que “são públicos os julgamentos de todos os órgãos do Poder Judiciário”. Diante do silêncio cúmplice de jornalistas como o Sr Pedro do Coutto, os traficantes Xandão do PCC, Gordola do CV, Fuck Topete, Vampira Carminha e Zaninho do Luladrão estão usando a lei maior para limpar as suas excrementíssimas bundas.
Sr. Newton
Enquanto o Jornazista do programa Luladrão News da Rede Esgoto arruma narrativas para proteger o Pato-Manco de Nove dedos e as vezes tem tempo para comer larvas…
O Brasil vai indo direto para o brejo……
“..Ministério da Agricultura tentou distribuir testes de gripe aviária com certificado vencido
Entre abril e maio, pasta tentou enviar produtos a estados; Rio Grande do Sul negou frascos com solução vencida e pediu apenas cotonetes…”””
PS.
Seria bom que o jornazista frequentasse de vez em quando um Hospital do SUS..
A Oitava Maravilha do Mundo, segundo a fação criminosa….
Como sempre, magistral o retrato ao vivo e a cores do decano da TI, Pedro do Couto sintetizando o depoimento do general Freire Gomes, comandante do Exército, a época da tentativa de golpe.
Freire Gomes ” suavizou” no relato do golpe, em visível corporativismo em relação ao comandante da Marinha Almirante Garnier.
Na Polícia Federal, Freire Gomes foi claro, atestando que Garnier se colocou a disposição de Bolsonaro. Ontem, disse que não poderia objetivamente dizer aquilo que tu há dito.
O ministro Relator foi firme dizendo: ” ou o senhor mentiu no primeiro depoimento ou está mentindo agora”?
O general então, confirmou os termos do primeiro depoimento.
No depoimento de hoje, do brigadeiro Batista Junior, comandante da Aeronáutica a época dos fatos, o militar confirmou tudo que relatou a PF e si da deu mais detalhes.
Disse, wue Bolsonaro reconhecia a lisura das Urnas, mas, mesmo assim, apresentou a Minuta de Golpe aos Comandantes.
Braga Neto, da prisão na Vila Mitar, em Deodoro, só faltou botar fogo as vestes, arrependido de chamar Batista Junior de “cagão”.
Não pegou bem, o corporativismo do general Freire Gomes, que foi o militar que sofreu as maiores barbaridades da turma de Braga Neto, que segundo os áudios gravados, mandou pressionar os familiares dele e o chamou de cagão. Melancia foi até um elogio, se referindo a cor vermelha. Só faltou chamar o general de comunista. Aí seria demais, uma deslavada mentira, porque Freire Gomes não suporta o Lula.
Tudo isso ainda vai dar muito pano para manga. E nós e que vamos chupar essa fruta estragada, quando um novo Golpe de Estado for deflagrado.