
Contrafeito, Moraes teve de admitir que não havia provas
Renata Souza Gabriela Boechat e João Rosa
da CNN
As defesas do general do Exército Nilton Diniz Rodrigues e do coronel da reserva Cleverson Ney Magalhães comemoraram a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que rejeitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os dois militares, no caso que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado.
O advogado Cléber Lopes de Oliveira, que representa o general Diniz, afirmou que a decisão da Corte “restaura a dignidade” do oficial. “Então, a defesa recebe, como eu disse antes, com tranquilidade. Eu acho que em alguma medida a dignidade do general fica restaurada”, afirmou o advogado.
DEFESA AGRADECE – Luiz Mário Guerra, advogado do coronel Ney, elogiou a condução do julgamento e a atuação dos ministros durante o processo.
“Nós recebemos isso com tranquilidade, mas entendemos que o Supremo acertou. Isso reafirma a autoridade, a estatura e a qualidade da jurisdição desse tribunal”, afirmou.
Os dois foram os primeiros acusados que tiveram a denúncia rejeitada pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes. O voto dele foi acompanhado integralmente por Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
SEM PROVAS MÍNIMAS – Moraes admitiu que não há provas mínimas de que os dois militares tenham cometido crimes.
“A tipicidade em relação a Cleverson Ney e Nilson Rodrigues não apresenta respaldo no documento probatório. Não se verifica aqui nos autos indícios mínimos da ocorrência do ilícito criminal em relação a ambos”, disse Moraes.
Cleverson atuou como assessor do então -chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, Estevam Theophilo, que se tornou réu nesta terça-feira e ainda será julgado.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É impressionante o primarismo e a incompetência de Moraes e do procurador-geral Paulo Gonet. “Sem provas mínimas”, eles acusaram, denunciaram e transformaram em réus um general de quatro estrelas e um coronel do Exército, enlameando o nome dos dois oficiais, numa atitude de altíssima irresponsabilidade para um ministro do Supremo Tribunal Federal, é só o que se pode dizer. Há outros acusados “sem provas mínimas”, como o general Estevam Theophilo. (C.N.)
A criatividade do Moares não está funcionando!
Haverão “dendos”, em:
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Os supremos traficantes estão posando de magnânimos e justos. São criminosos, assassinaram o Clezão e destruiram a vida de centenas de pessoas humildes, que exerciam o seu direito constitucional de se manifestar.
Ir a juízo representa ser ouvido e confrontado junto aos seus acusadores , logo não existe nenhum ilícito por parte do juiz do STF ministro Alexandre de Moraes ao ouvir os acusados , pois coube ao procurador-geral da república Paulo Gonet o papel de acusador .
Na verdade não existe nenhuma prova do golpe. Nenhuma foto para mostrar. Tudo passa e se resume a cabeça do Moraes. Agora, resta saber como é que ele tem o rabo preso dos outros dez do STF que sempre vão com ele. Tem dois que de vez em quando encenam para a plateia.
Os denunciados pela PGR eram réus?
Estou confuso, pois pensei que só se tornariam réus, caso o STF aceitasse tais denúncias.
Exatamente, no caso a PGR denuncia e o Tribunal aceita ou não a denúncia. Se aceitar, os denunciados tornam-se réus.