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Episódio gerou um embate direto entre Sidônio e Haddad
Pedro do Coutto
A recente tentativa do governo brasileiro de aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre investimentos no exterior, seguida de um recuo parcial, expôs fragilidades na coordenação interna da equipe econômica e gerou tensões políticas significativas. O episódio não apenas abalou a confiança dos agentes econômicos, mas também forneceu munição à oposição para questionar a condução da política fiscal do governo.
Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu a confusão à divulgação precipitada da medida pela Secretaria de Comunicação, liderada por Sidônio Palmeira. Haddad afirmou que a pasta não costuma participar da elaboração de relatórios finais, mas que, neste caso, divulgou a decisão de reajustar o IOF, o que teria causado a turbulência. Essa tentativa de transferir a responsabilidade para a comunicação institucional foi vista por muitos como uma estratégia defensiva para se desvincular das consequências políticas e econômicas da medida.
ALÍQUOTA – O aumento do IOF, que previa uma alíquota de 3,5% sobre investimentos de brasileiros no exterior, foi anunciado como parte de um esforço para aumentar a arrecadação e atingir as metas fiscais estabelecidas. No entanto, a medida gerou críticas imediatas de diversos setores, incluindo o Banco Central, que não teria sido consultado previamente. A reação negativa levou o governo a recuar parcialmente, mantendo a alíquota zero para transferências de fundos de investimento brasileiros para o exterior, mas mantendo aumentos em outras operações, como empréstimos corporativos e transações com cartões internacionais.
A reversão parcial da medida resultou em uma perda estimada de R$ 6 bilhões na arrecadação prevista até 2026, comprometendo os planos do governo de reforçar o caixa e cumprir as metas fiscais. Além disso, a forma como a decisão foi tomada e posteriormente revertida levantou questionamentos sobre a coordenação entre os diferentes órgãos do governo e a clareza na comunicação das políticas econômicas.
A oposição aproveitou o episódio para criticar a condução da política econômica do governo, apontando para a falta de planejamento e a instabilidade nas decisões. A situação também reacendeu debates sobre o papel do Congresso Nacional na definição das políticas fiscais, com Haddad reconhecendo que o ajuste fiscal depende cada vez mais da atuação do Legislativo, em um contexto que ele descreveu como de “semipresidencialismo”.
DIVERGÊNCIAS – A crise também expôs divergências dentro da própria equipe econômica, com relatos de que o Banco Central e outros setores do governo foram pegos de surpresa pela medida. A falta de alinhamento interno e a ausência de uma estratégia de comunicação eficaz contribuíram para a percepção de desorganização e improviso na condução da política fiscal.
Analistas políticos destacam que o episódio pode ter impactos duradouros na credibilidade do governo junto ao mercado e à sociedade. A confiança na estabilidade e previsibilidade das políticas econômicas é fundamental para atrair investimentos e garantir o crescimento sustentável. A instabilidade gerada por decisões mal coordenadas pode minar esses objetivos e dificultar a implementação de futuras medidas necessárias para o equilíbrio fiscal.
Em resumo, o episódio do aumento e recuo do IOF revelou falhas significativas na coordenação e comunicação das políticas econômicas do governo. A tentativa de transferir a responsabilidade para a Secretaria de Comunicação não convenceu e expôs ainda mais as fragilidades internas. Para recuperar a confiança dos agentes econômicos e da sociedade, será necessário um esforço coordenado para melhorar a governança interna, fortalecer a comunicação institucional e garantir a previsibilidade das políticas fiscais.
Lula, 2007:
“A CPMF é o ‘imposto’ mais justo que existe”
“Porque atinge só o rico”
“Porque só o rico movimenta dinheiro”
E assim o desgoverno Mula chegou até 2025, intercalado pelo terror.
A diferença é só que os outros nem mesmo recuam.
Alguns nem falavam, jogavam para o porta-voz, como fazia FHC.
Cabe lembrar que só agora o STF remendou a lambança da saída atabalhoada e solitária, sem Congresso Nacional, de FHC da Convenção da OIT que dava estabilidade aos trabalhadores.
Nada pode abalar a credibilidade de quem não a tem. O governo Lula já nasceu morto e o que temos visto é um festival de horrores que está além da imaginação.
Credibilidade não se impõe, se adquire com seus atos. Esse cara e todo o pt não valem nada
Em resumo: o essencial é não manchar a credibilidade dos incompetentes e do capo que nada sabe e tudo ignora.
Esta republiqueta transformou-se numa trágica e mambembe comédia. O povo, distraído e ignaro, lutando pela subsistência diária, deixa-se confundir e iludir pelos louvores dos arautos bajuladores.
Para Haddad, ser ministro é um ‘fardo’, uma ‘tortura’
O advogado Fernando Haddad estava desempregado após perder a eleição para governador de SP em 2022. E Lula lhe deu o emprego de ministro da Fazenda a título de compensação pela derrota.
Haddad foi para o ministério sem a menor vontade de exercer a função, que o aborrece e entedia. Seu objetivo era ser presidente, governador: assumir, enfim, um cargo para mandar, e não esse de ‘pau mandado’ de Lula.
Ele não tinha e não tem projeto nem cacoete para ser ministro da Fazenda. É, na prática, uma espécie de porta-voz do ministério.
Empossado no cargo, apoiou-se no início em Gabriel Galípolo, que seria o ministro ‘de fato’. E, depois, em Dario Durigan, que poderá sucedê-lo a partir de sua desincompatibilização para ser novamente candidato a alguma coisa nas eleições do ano que vem.
Haddad está ‘contando as horas’ para sair fora do ministério. Acrescente-se ainda que ele também nunca foi lá muito afeito ao trabalho.
O fato de ‘trabalhar pouco’ marcou sua gestão na prefeitura de São Paulo, de 2013 a 2017; havendo até registros do historiador Marco Antonio Villa nesse sentido.
Apreciava ficar sem fazer nada. Não tanto quanto o ‘ex-mito’ (recordista da modalidade), evidentemente.
O País vive uma enganação.