
Charge do Son Salvador (Estado de Minas)
Rodrigo Zeidan
Folha
Países melhoram quando governos usam as curtas janelas de oportunidade para implementar políticas certas, mas impopulares. Podemos resumir opções políticas em uma matriz que combina a popularidade de uma medida e sua eficácia para resolver algum problema social. Normalmente, já exaurimos políticas boas e populares há décadas.
Ninguém discute que o governo deve prover saúde, educação e segurança social em alguma medida. O problema é quando o presidente vende medida popular, mas ruim. É nesse rio que os populistas nadam de braçada.
CICLO POLÍTICO – Difícil mesmo é implementar reformas impopulares, especialmente de longo prazo. Os incentivos do ciclo político premiam políticas de curto prazo. Além disso, é custoso, politicamente, confrontar o legislativo e o resto da sociedade para passar medida impopular.
Os primeiros governos FHC e Lula foram excelentes exatamente porque eles exauriram seu capital político em reformas profundas, vencendo oposições ferrenhas e colocando em risco suas reputações.
Como exemplo, as privatizações de FHC e o Bolsa Família foram excelentes políticas que até hoje têm seus detratores. O PT foi contra muitas das reformas para sedimentar o Plano Real, enquanto vários partidos de direita tachavam de “assistencialismo barato” a maior política social da história brasileira, o Bolsa Família.
EXEMPLO FRANCÊS – Isso também vale para o mundo. A reforma da previdência francesa, que elevou a idade mínima de aposentadoria de 62 para 64 anos, é um consenso entre economistas.
Mas Macron só conseguiu fazê-la por estar de saída e, mesmo assim, precisou de medidas extremas e controversas, ignorando os protestos que chegaram a parar o país.
Obviamente, não é preciso ser mágico para entender que um país vai para trás quando o presidente faz medidas ruins, sejam elas populares ou não. Os subsídios tresloucados dos governos Dilma e todo o conjunto da obra bolsonarista estão aí para mostrar isso;
BOLSONARO PIOR – Para não ser acusado de falsa equivalência, o governo anterior foi mil vezes pior; afinal, Dilma não tinha a pior equipe econômica da história nem vendia negacionismo científico em cadeia nacional de TV, gerando morte e caos.
Populismo é a guerra comercial de Trump que vai jogar o mundo em uma recessão sem trazer nenhum benefício aos EUA, mas é fácil de ser difundida com o argumento de que vai trazer empregos para o país (não vai).
O mesmo acontece com a deportação de imigrantes ilegais. É erro gigantesco de longo prazo, moral e economicamente, mas é fácil de ser vendida para o público.
GOVERNO INERTE – Lula 3 não se encaixa em nenhum desses modelos. Não está fazendo nada de ruim. Ou de bom. É um governo no qual o presidente escolhe não gastar qualquer capital político, governando em velocidade de cruzeiro. Parece que estamos sendo governados por um político aposentado, deitado em berço esplêndido.
Mas Lula já enfrentou crises dentro do partido, oposição ferrenha e mídia crítica para melhorar o país. Ele sabe fazer e também sabe o que acontece quando cai no populismo. Fazer o certo dá trabalho.
É claro que é mais fácil flanar pelo mundo aparecendo em fotos que trabalhar duro em medidas importantes, porém impopulares. Mas precisamos disso. De um presidente presente. Corajoso. E disposto a fazer mais.
A degradação moral, civilizacional, política e ideológica da esquerda é algo impressionante e preocupante, uma vez que, pelo menos nos países subdesenvolvidos, espera-se que ele seja a parte que critique e proponha superação. Mas não, notadamente no Brasil, tornou-se o próprio establishment.
Parafraseando Darcy Ribeiro, “O PT é a esquerda que a burguesia cleptopatrimonialista e as forças mais reacionárias, e as oligarquias estatais gostam”. A Organização Petista e seus puxadinhos são o que há de mais reacionário, atrasado, extemporâneo, inerte, infértil, retroutópico, neoludista, conservador, mantenedor e aprofundador dos nossos problemas estruturais herdados ainda da República Velha.
Com seus intelectuais, gênios imbecilizados, auto-proclamendo-se marxistas, na prática mantem dócil o Exército Industrial de Reserva, elevado, ou melhor, rebaixado, à condição de lumpesinato acomodado pelas esmolas, digo “programas sociais”, aceitando religiosamente sua condição de não poder desenvolver suas plenas capacidades humanas e não se inserir autonomamente no processo de produção e distribuição da riqueza. São meros números do título eleitoral. Sem contar o aspecto, que lembra o fascismo, de incorporar os tais movimentos sociais, notadamente o sindical, na estrutura ideológica do Governo. É o peleguismo elevado à quinta essência. Enchem a boca pra dizerem da mobilização destes movimentos, que não conseguem colocar meia dúzia de pessoas em suas manifestações e só servem para viver da extração da mais valia absolutíssima, participando da distribuição da riqueza sem participar do processo de sua produção. Sem o imposto sindical partem , sem qualquer empatia, psicopaticamente, pro assalto dos aposentados, como alguns envolvidos no mais recente escândalo.
Como é fácil ser petista atualmente, não traz nenhuma consequência e não representa absolutamente nada em termos de superação do que quer que seja. Vê lá se as oligarcas estatais unir-se-iam à Organização nas décadas de chumbo, como fazem hoje. É que conseguem ampliar, com ela no Governo, suas benesses partrimonialista, com super-salários, mordomias e pleno bem estar na civilização, sem produzir nada que contribua pra que saiamos do subdesenvolvimento. Antes, com sua censura, tentam de toda as formas obstarem a absorção da tecnologia top de linha das bigs techs. A tecnologia é mesmo um demônio para forças tão extemporâneas situadas na Era da Máquina de Escrever.
Interessante que o que sobra, a mesma agroindústria que sempre foi o sustentáculo da nossa Economia, é taxada de nazi-fascista. Inférteis, nada produzem e ainda detonam com quem o faz. São marxistas , vivendo numa realidade paralela, que pardoxalemente são metafísicos, tais como líderes de seitas. Esta é a condição do Lula (e também do Bolsonaro), um mero símbolo de um paraíso idealizado, que existe tão somente nas mentes nada brilhantes destes “progressistas”. É a progressividade do atraso.
Lula não aposentou, mostra, em toda sua exuberância, o papel que o PT exerce hoje em dia, ser a garantia de que nada mudará, com a capa obscura de que tudo revoluciona.
A burguesia cleptopatrimonialista e as forças mais reacionárias, assim como as oligarquias estatais dos três Poderes, com a emergência dos “revolucionários socialistas” no Governo, chegaram no paraíso.
Precisamos de uma direita?
Não é um político aposentado. O Brasil está sendo governado por um analfabeto, corrupto e covarde.
Não é um político aposentado. É um político LADRÃO e CONDENADO.
Esse tal Zeidan nada mais é do que um petista-lulista enrustido. Não dá pra passar além das primeiras linhas.
Aposenrado, corrupto, mentiroso, analfabeto adúltero, homofóbico, amigo de ditadores, misógino, etc, etc
Pode ser que ele esteja aposentado, nem vou discutir, mas é necessário também que muitas mentes de membros do Congresso, e são muitas, sejam aposentadas sem direito a qualquer aposentadoria; sonho que nem é de verão e sim pesadelo diário de outono…
Petista declarado….