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Bolsonaro negou ter endossado minuta que previa golpe
Pedro do Coutto
O depoimento de Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal, proferido em tom contido e calculadamente sereno — postura adotada como evidente estratégia de defesa — revelou-se, na essência, uma confissão clara de que ele articulava um golpe de Estado destinado a impedir a posse de Lula da Silva, legitimamente eleito nas eleições democráticas e incontestáveis de 2022.
O ex-presidente reconheceu que buscava uma “alternativa” ao resultado eleitoral ao mesmo tempo em que negava, de forma ambígua, ter tramado uma ruptura institucional. Mas cabe aqui a pergunta inevitável: como é possível conceber uma alternativa ao veredicto das urnas sem incorrer, necessariamente, em um atentado à ordem democrática?
DESVIO – A resposta é simples e contundente: não é possível. Qualquer desvio desse resultado só poderia ocorrer mediante uma tentativa de subversão, com implicações gravíssimas, que incluiriam a prisão — ou, em delírios mais sombrios, até a eliminação física — de figuras centrais do novo governo, como Lula, Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
Embora tenha mantido uma aparência afável e cooperativa, Bolsonaro não conseguirá sustentar essa imagem no julgamento que se avizinha. Sua fala foi uma confissão camuflada, articulada para conquistar o benefício de uma pena mais branda — como a prisão domiciliar — e, ao mesmo tempo, tentar preservar sua relevância política com vistas à eleição de 2026, onde pretende apoiar um candidato que funcione como ponte para um eventual retorno ao poder em 2030.
Bolsonaro reconheceu, ainda que indiretamente, a existência da minuta de um decreto de exceção, um instrumento que teria sido utilizado para institucionalizar o golpe contra as estruturas democráticas. Ele admitiu discutir medidas que, numa democracia consolidada, simplesmente não têm lugar. E, o mais revelador: em nenhum momento demonstrou aceitar a legitimidade da vitória de seu adversário.
CONSPIRAÇÃO – O que se desenhava, portanto, era uma conspiração para reverter o resultado do pleito, em consonância com os atos antidemocráticos que culminaram nas manifestações golpistas em Brasília, nas quais se clamava por intervenção militar e pelo fechamento do STF.
Em uma república democrática, o único desfecho admissível para uma eleição é a posse do vencedor e o respeito à vontade soberana do povo. A partir do momento em que Bolsonaro se recusou a reconhecer esse princípio elementar, deixou evidente que operava fora dos limites constitucionais. Ele apostou tudo numa estratégia de sobrevivência jurídica e política, mas sua confissão — ainda que envolta em palavras suaves — foi suficientemente reveladora.
SILÊNCIO – O silêncio sobre a posse de Lula pesa mais do que qualquer negativa formal. Foi esse silêncio que transformou seu depoimento em uma confissão inequívoca, transparente e, acima de tudo, definitiva.
Não se trata apenas de um episódio jurídico, mas de um momento histórico. A democracia brasileira foi testada — e, ao que tudo indica, resistirá. Mas as lições deixadas por esse depoimento não podem ser ignoradas. O que está em jogo vai além de uma biografia política. Trata-se da integridade do próprio pacto democrático.
COMENTÁRIO CENSURADO!
Exato. E muitos outros serão, caso fiques ofendendo outros comentaristas. Sou mais vingativo do que o Xandão. Basta me provocares.
Será que o stf é outros órgãos da justiça estão fazendo também não é uma ameaça a democracia
Os entraves da nossa Democracia, que privilegia a burguesia patrimonialista e as oligaquias estatais: corrupção, altíssima desigualdade social, péssimos niveis educacionais, atraso tecnológico, irresponsabilidade fiscal do Governo, paternalismo, clientelismo, patrimonialismo e a tão querida Indústria da Miséria e da Exclusão.
O resto são tergiversação de quem deveria os enfrentar e os aprofunda.
O delírio impossível do “derrotamos o bolsonarismo”, ainda que fosse factível, não toca neles.
Deveriam honrar seus salários nababescos.
Sugestão.
Na Inquisição a censura era menos subjetiva. Deveriam pegar suas máquinas de escrever e lançar o édito.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Index_Librorum_Prohibitorum
Pobre bolsotários. Não aprendem?
‘Foram surpreendidos novamente’ com a postura de tchutchuca do ex-mito diante de Xande?
Nem tudo nas “Plataformas Digitais” é bom assim como nem tudo na imprensa falada, escrita e televisionada é malandragem comunicativa em prol do continuísmo do negócio bilionário representado pela plutocracia putrefata com jeitão de cleptocracia e ares fétidos de bandidoicracia. DAÍ A GUERRA DOS MENINOS (pela Democracia de Verdade, Direta, com Meritocracia e Deus na Causa, a mega solução, via evolução) X guerra dos moleque$ do continuísmo da mesmice da plutocracia putrefata com jeitão de cleptocracia e ares fétidos de bandidoicracia, tipo gurizada fandangueira calças curtas irresponsáveis, desprovida de ética, moral, responsabilidade, fidelidade, escrúpulos e remorsos, fantasiada de democracia apenas para ludibriar a crédula e tola freguesia, instalado no Brasil há 135 anos, levada à derrocada total nos EUA, seu QG mundial, com a ascensão de Trump e Musk ao poder, enquanto representantes da loucura e supremacia do dinheiro, sobretudo e todos. EIS A MINHA GUERRA PROPOSITIVA E LIBERTADORA DE CERCA DE 40 ANOS NA ESTRADA DA VIDA QUE ESPERO UM DIA SEJA A NOSSA GUERRA, pela mega solução, via evolução. A bola de ouro da vez do Brasil, sonhada desde criancinha pela banda sadia, isenta, desprendida e do bem que, felizmente, tb existe no Brasil, bola essa cantada nas redes sociais e nas ruas do Brasil e cercada, cancelada e excluída da cena eleitoral desde 2010, confirmada e comprovada nas ruas do país em Junho de 2013, cerda tb nas eleições sucessivas até os dias atuais, valendo lembrar que se não tivesse sido pela teimosia do Ciro, jogando de quinta-coluna do sistema vencido, o bloqueio nazifascista do conjunto da obra imposta pelo dito-cujo, apodrecido, já teria sido vencido e mandado à Tonga da Mironga do Kabuletê, com passagem apenas de ida. Reduzir a liberdade de expressão, tipo faca de dois gumes, ao tamanho dos interesses, vaidades e ambições pessoais, imediatos, afeiçoa-se a cavar a própria sepultura no tempo e no espaço. https://www.facebook.com/euamomusicass/videos/502998860685421 https://www.tribunadainternet.com.br/2025/06/11/marco-civil-da-internet-existe-e-nao-cabe-ao-stf-inventar-lei-a-respeito/#comments https://www.tribunadainternet.com.br/2025/06/12/essa-normatizacao-da-censura-sera-extremamente-danosa-a-democracia/#comments
Conselho para os golpistas inconformados.
Senta, presta atenção e aprende:
É bom que fique claro, que daqui pra frente, quem insistir com tentativa (rsrs) de Golpe, vai pro xilindró.
E, aqueles que foram passear domingo no parque, espero que tenham aprendido a lição, que foram até largados pelo imbecil golpista que os acusou de loucos e insanos em pleno depoimento.
O Capeta, ops… capetão, largou todo mundo na rua da amargura.
O que é que eu acho?
Eu acho pouco!
Tem mais é que se fud… digo ferrarem.
Tá todo mundo lascado!
Até os milicos caíram no golpe da galinha covarde.
QUE VERGONHA!
VIVA A DEMOCRACIA!!!
José Luis
P.S. “DESCULPE SR. XANDÃO, PEÇO PERDÃO SR. ALEXANDRE. DESCULPE EXCELÊNCIA, XANDÃO.”
“DESCULPE SR. PGR. PEÇO DESCULPAS SR. EXCELÊNCIA DR. PGR GONET…”
KKKKKKK!!!!!
O macho-cho se borrou todinho!
Kkkkkkk!!!!
Como diz meu amigo Armando: “EU SE DIVIRTO”
Matheus Milanesa é que estava certo enquanto Bolsonabo era jantado…
“Fica quieto que tu ganha mais!”
Há pessoas que são incapazes de enxergarem se algo “real” é um script ou não. Incrível …
calma, gente, excessos verbais fazem mal a alma, agridem o coração.
Parabéns Pedro do Coutto. Sensacional análise, simples, nua e crua. Direto ao ponto.
Bolsonaro confessou que planejou e tentou o Golpe. O Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, levou a Minuta do Golpe, que Bolsonaro revisou cortando a prisão de Gilmar Mendes e Rodrigo Pacheco e mantendo a prisão de Alexandre de Morais.
Na fatídica reunião no Alvorada do dia 14 de dezembro de 2022, o brigadeiro Batista Junior, comandante da Aeronáutica, perguntou se o tal documento, chamado de considerandos, continha a possibilidade de impedir a posse do presidente eleito. O general Paulo Sérgio disse que sim e ato contínuo o brigadeiro se retirou da sala. O comandante do Exército foi contra e o Almirante Garnier ficou em silêncio.
Sem a unanimidade dos comandantes em favor do Golpe de Estado, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, aquele que deu um tapa no braço de seu advogado, diante de todos na depoimento de terça- feira, se dirigiu ao presidente para demovê-lo da execução do Golpe de Estado e também pediu para se dirigir aos manifestantes nas portas dos quartéis, para se desmoibilizarem e passarem o Natal em casa. Bolsonaro negou o pedido.
O general Paulo Sérgio, então disse, que se não houvesse o oito de janeiro, colegas não estariam presos, como os generais Braga Neto e Mário Fernandes.
Nesse depoimento, o general Paulo Sérgio tentou contemporizar os fatos gravíssimos, chamando a Minuta de Golpe, de tempestade de ideias contendo os considerandos para uma ruptura institucional. Sob todos os aspectos, um lamentável depoimento, de um general de quatro estrelas, que desonrou a farda de general, se comparando com as artimanhas dos políticos corruptos e patrimonialistas, que como cupins desgracam a nação.
Os generais Paulo Sérgio, Heleno, Braga Neto e Mário Fernandes, os cabeças do Golpe de Estado, planejaram um assalto ao país com Bolsonaro de boneco deles, que mandariam em tudo com uma rainha da Inglaterra sitiada.
Sem a legitimação do voto nas Urnas, Bolsonaro se tornaria refém dos generais e coronéis golpistas.
Nesse sentido, o destino foi bondoso com Bolsonaro, porque tudo deu errado e ele se livrou do garrote militar de uma facção minoritária do glorioso Exército Brasileiro .
A maioria do Alto Comando impediu o prosseguimento do Golpe, por isso, receberam a alcunha de covardes. Alguns chamados de melancias( verde por fora e vermelho por dentro). Comunistas.
Está viralizando nas redes sociais, a afirmação de Bolsonaro no seu depoimento no STF, na terça-feira, respondendo ao Ministro Relator, que os vândalos de oito de janeiro eram malucos.
O ex- presidente, confirma a alcunha de abandonar seus feridos no campo de batalha. Ele tenta se deslocar daquela horda de golpistas, destruindo tudo que viam pela frente.
Carla Zambeli, a deputada federal, que fugiu para a Itália, também foi abandonada, porque eles atribuem a ela, a perda da reeleição, porque na véspera do pleito no segundo turno, ela saiu de arma em punho atrás de um jornalista pelas ruas de São Paulo. Convenhamos, trata-se de uma interpretação falsa da realidade.
Desde julho de 2022, Bolsonaro e o PL fizeram pesquisas, dando Bolsonaro como perdedor, por causa de sua trágica gestão na Pandemia.
A famosa e histórica reunião ministerial no Planalto em julho/22 , foi patética.
General Paulo Sérgio, ministro da Defesa: ” O TSE é inimigo da gente. Vamos para cima deles para demonstrar fraude nas Urnas”. Ele pediu desculpas ao ministro Alexandre de Morais no seu depoimento da terça feira.
General Heleno, ministro do GSI: ” Se tivermos que melar a eleição, tem que ser agora, pois depois da derrota, não vamos conseguir”.
Por esses dois relatos, de dois generais, ambos e quase todos ali reunidos, sabiam que Bolsonaro ia perder.
Então, a partir dessa reunião, começaram as armações para melar a eleição presidencial e o plano B era Golpe mesmo.
Quem, por acaso duvidar do que foi feito na reunião ministerial de julho de 2022, os áudios e as imagens são de domínio público.
No Arquivo do Estadão, pode-se ter acesso a tudo que foi dito na reunião. É assustador, saber que a Democracia estava sendo dilapidada sem nenhum escrúpulo daqueles participantes. O general Braga Neto, então candidato a vice de Bolsonaro, sem nenhum cargo no governo, estava lá sentado ao lado do chefe de governo e deu seu palpite infeliz.
Liturgia do cargo? Nota Zero.