
“Não matei, não roubei nem trafiquei”, protestou Machado
Daniel Gullino
O Globo
A Polícia Federal (PF) suspeita que o ex-ministro Gilson Machado Neto, preso nesta sexta-feira, atuou em maio deste ano para tentar obter um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid e facilitar uma possível saída do país.
A medida foi interpretada como uma possível tentativa de atrapalhar o andamento da ação penal da trama golpista, já que Cid é um dos réus. A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com a suspeita e determinou a abertura de uma investigação.
A PF reuniu indícios de que Gilson procurou o Consulado de Portugal em Recife, onde mora, para conseguir o passaporte de Cid, mas não teve sucesso. Houve a suspeita, contudo, de que ele poderia procurar outras embaixadas ou consulados com o mesmo objetivo, para que o tenente-coronel deixe o país.
ATRAPALHAR O PROCESSO – Ao comentar a descoberta da PF, a PGR considerou que havia “elementos sugestivos” de que Machado atuou para atrapalhar o andamento da ação penal, e apontou que a atitude poderia configurar obstrução de investigação e favorecimento pessoal e defendeu a abertura de uma investigação.
“(As informações da PF) apresentam elementos sugestivos de que o Sr. Gilson Machado Guimarães Neto, que exerceu o cargo de Ministro de Estado do Turismo durante a gestão do então Presidente da República Jair Messias Bolsonaro, esteja atuando para obstruir a instrução da Ação Penal n. 2.688/DF e das demais investigações que seguem em curso”, escreveu o procurador-geral da República, Paulo Gonet, em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
POSSÍVEL EVASÃO – Para Gonet, essa atuação ocorreu “possivelmente para viabilizar a evasão do país do réu Mauro Cesar Barbosa Cid, com o objetivo de se furtar à aplicação da lei penal, tendo em vista a proximidade do encerramento da instrução processual.
Também na terça-feira, Mauro Cid afirmou, no intervalo dos interrogatório da trama golpista no STF, que a informação era “novidade” para ele e que não houve pedido de passaporte. Seu advogado, Cezar Bitencourt, disse que ele não teria “interesse” em deixar o Brasil:
— Não, absolutamente nada. Não tinha interesse nenhum em sair do país.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – No desespero para prender Bolsonaro, o ministro prende quem passar à sua frente. Nesta sexta-feira prendeu Mauro Cid e depois soltou. Prendeu também o ex-ministro Gilson Machado e não soltou, para poder dormir mais sossegado no final de semana. (C.N.)
Como é dura a vida dos defensores da Democracia que admiram o regime chinês!
A Polícia Federal (PF) suspeita que o ex-ministro Gilson Machado Neto, preso nesta sexta-feira, atuou em maio deste ano para tentar obter um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid e facilitar uma possível saída do país
Bem, eu suspeito que há uma grande concentração de não binários em algum poder. E daí ? Significa que estou certo só por suspeitar ?
Minority Report – A Nova Lei.
Vendo o total isolamento do Irã entre os próprios países do Oriente Médio, fico olhando o ergúleo trabalho brasileiro para proteger a Democracia no Universo.
Até agora ninguém veio a público defender gloriosa e fundamentel luta.
Bom, quanto ao Irã é compreensível, seus ditadores são fundamentalistas medievais fanáticos capazes de assassinar uma mulher porque não usou o hijad corretamente.
Interessante que temos “identitaristas progressistas” por aqui que idolatram tal ditadura.
São defensores da Democracia também.
Parece que já há jurisprudência a cerca da “presunção de culpa”, e estão aplicando nos casos onde se presume que o indivíduo poderia cometer tal ato.
Tudo na base do “achismo”.
Quo vadis, domine?
Mas como Mauro Cid poderia sair do país com tornozeleira eletrônica?
Cara Célia, já existe jurisprudência para essa situação:
Homem coloca tornozeleira eletrônica em galo para despistar a polícia
https://www.youtube.com/watch?v=qr12Q5Ok4AQ
Goiania em 2018
N Corrida Maluca do desenho animado o Dick Vigarista e o copiloto Trambique no bando traseiro ia monologando, medalha, medalha, medalha…
Gonet vai na toada, Bolsonaro, Bolsonaro, Bolsonaro…
Dick Vigarista e Trambique nunca conseguiram vencer uma corrida sequer.