Arthur Lira não tem senso de ridículo e pensa que é a cereja do bolo da política

A verdadeira sorte de Lula é a biografia de Arthur Lira | Jornalistas Livres

Charge do Miguel Paiva (Brasil 247)

Vicente Limongi Netto

A vestal grávida, presidente da Câmara Federal, tido como deputado Arthur Lira (PP-AL), tem o torpe hábito de plantar sordidez para colher mesquinharia. De acordo com a bem informada coluna “Esplanada” (Jornal de Brasilia – 18/03), Lira fez chegar ao presidente Lula que não gostaria de ver o jovem, respeitado e qualificado presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, ser indicado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo fato de Dantas ser aliado do senador Renan Calheiros. Francamente.

É o fim da picada. Inacreditável arrogância de um presidente de uma Casa do legislativo, colocando a arte da política em nível tão baixo e desprezível.

DELÍCIAS NAS RUAS – É melhor esquecer a política, sempre suja e mesquinha, para contemplar a natureza, porque estão chegando as delícias que compõem o cenário de Brasília. São vistas em todo canto. Nas ruas, chácaras, mansões e condomínios. De várias origens e tamanhos. Sustentadas em galhos altos.

O começo da criação é com sol e chuva. Abençoada pelas nuvens e ventos suaves das estrelas. Os gomos verdes são parceiros dos gomos amarelos. O caldo viscoso e adorável é freado pelo caroço esfiapado. Comercializadas, são caras. Apreciadas também com casca e sal. Maduras, não resiste a pedradas.

As mangueiras saem do silêncio para indicar que a saborosa fruta está chegando. Elas pertencem à vida dos brasilienses. Mangas estão no paladar de abonados e pobres. Por meses, a temporada das mangas faz a alegria de muita gente, que pode colhê-las nas ruas, em Brasília e muitas outras cidades, especialmente, Belém e Manaus.

4 thoughts on “Arthur Lira não tem senso de ridículo e pensa que é a cereja do bolo da política

    • Vicente Limongi Netto está certíssimo. Arthur Lira defende seus interesses paroquiais com mão de ferro.
      Lira, age como se fosse o Primeiro Ministro de um governo presidencialista.

      Lira tenta de todas as formas, duelar contra seu maior inimigo, o também alagoano, Renan Calheiros. São inimigos fidagais no ringue de Alagoas.

      No campo federal, o presidente da Câmara, Arthur Lira, detém um Poder de fogo, até maior do que os presidentes, Bolsonaro fez tudo o que o alagoano propôs, desde o Orçamento Secreto como nomeações da máquina pública. Lula, também é refém de Lira. Se não liberar emendas, não tem votação.

      Criticam muito o Protagonismo do STF, pois bem, quem manda no país hoje, na realidade é o Legislativo, representado pela Câmara dos Deputados. O Senado vai a reboque, porque a safra de senadores eleitos em 2018 e 2022, não é qualificada a ponto de se contrapor a Lira. São senadores inexperientes, como Damares, Magno Malta, Mourão, Sérgio Moro, enfim, completos amadores, que não acrescentam nada, na casa dos Seniors.

      Vicente, é desanimador, assistir na CPI dos Atos Golpistas, as perguntas de deputados e senadores. Uma pergunta pior do que a outra.

      Se suas excelências, representam a sociedade, ali, naquele palco, naquele circo de horrores, sou obrigado a concluir, que a sociedade brasileira regrediu, no mínimo 100 anos ou mais.

      Ulisses Guimaraes, tinha razão: “se vocês acham esse Congresso ruim, espere pelo próximo”. Pelo andar da carruagem e o rufar dos tambores, os eleitos em 2026 serao ainda piores.

      Tenha piedade de nós.

      OBS: Que papelão protagonizado pela deputada federal, Gleise Hoffman, presidente do PT, pregando no Congresso, o fim da Justiça Eleitoral. Seria um aceno para Arthur Lira, o primeiro ministro informal do governo Lula?

  1. Esse sistema de presidencialismo de coalizão, deu a Lira um poder superior ao Presidente da República e ao STF.
    O Congresso já era ruim e piorou coma as eleições de parlamentares na onda bolsonarista, que veio reforçar o centrão.
    Só tem um jeito de pressionar: o povo fazer manifestações exigindo, fora Lira Pacheco e Campos Neto.

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