Ausências famosas exibiram insatisfação com uso político do 8 de Janeiro por Lula

Bancada evangélica anuncia apoio a Arthur Lira para presidência da Câmara

Na última hora, Lira decidiu jogar a toalha

Carlos Newton

Cada um deu uma desculpa, que o Planalto terá de engolir. Mas o fato concreto é que o presidente Lula da Silva tentou fazer uso político da invasão dos Três Poderes no 8 de Janeiro, mas o tiro saiu pela culatra, porque o sonífero evento acabar por levantar as múltiplas contradições e injustiças que têm sido cometidas em nome da democracia.

Como destaque na ala dos insatisfeitos, 14 governadores não compareceram ao evento em referência ao 8 de Janeiro e muitos dos que marcaram presença agora está arrependidos e sentem que foram usados por Lula.

FALTARAM À FESTA – Entre os que faltaram estão os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); de Goiás, Ronaldo Caiado (União), entre outros.

Todos eles lamentaram uso político do ato, inclusive o governador mineiro Romeu Zema, que tinha confirmado sua participação, já que se encontrava em Brasília, mas depois achou melhor não comparecer.

Zema disse pelas redes sociais que não participou do evento porque estava negociando, com o governo federal, a dívida de Minas Gerais. Além disso, ele criticou o uso político do evento.

Zema sobre dívida bilionária de MG: 'Se fosse fácil teria resolvido'

Zema criticou o uso político do ato

DISSE ZEMA – “Estou em Brasília para vários compromissos, o mais importante dele é tratar a dívida gigante de Minas Gerais que foi construída nas últimas décadas e que precisa ser solucionada. Estava prevista a minha ida a um evento constitucional no Congresso, mas infelizmente recebi informações que ele se transformou em um evento político e não irei mais”, disse Zema nas redes sociais, na manhã desta segunda-feira.

A falta mais sentida e significativa foi a do deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, que estava escalado para fazer discurso, mas desistiu de ir. O parlamentar alegou que não participaria do evento por motivos pessoais, dizendo que teve de cuidar da saúde de alguns familiares.

LIRA PEDE PUNIÇÃO – Em nota publicada nas redes sociais, o presidente da Câmara pediu que os responsáveis sejam punidos.

“Há um ano as sedes dos 3 Poderes da República foram atacadas e depredadas num ato de violência que merece ser permanentemente repudiado. Todos os responsáveis devem ser punidos com o rigor da lei, dentro do devido processo legal. A liberdade de manifestação e o direito fundamental de protestar jamais podem se converter em violência e destruição. Devemos sempre celebrar a democracia e cuidar do futuro de nosso país”. 

Como Renan Calheiros planeja substituir o Centrão de Lira no governo Lula | VEJA

Renan alegou ter feito uma cirurgia

Outro ausente foi a do senador Renan Calheiros (MDB-AL), aliado de primeira hora do presidente Lula. Renan alegou que fez uma cirurgia e, “por expressa restrição médica”, não pôde comparecer.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Em tradução simultânea, não dá para comemorar a punição de pés de chinelo, cujo crime foi seguir líderes irresponsáveis e sem caráter, enquanto continuam impunes os organizadores do golpe frustrado e os militares que traíram a pátria. Como disse Arthur Lira, “todos os responsáveis devem ser punidos com o rigor da lei, dentro do devido processo legal”. Neste processo, porém, o que menos se vê é punição dos verdadeiros responsáveis, e os processos não têm seguido a lei, vamos ser francos”. (C.N.)

11 thoughts on “Ausências famosas exibiram insatisfação com uso político do 8 de Janeiro por Lula

  1. VIVA A DEMOCRACIA, xô plutocracia putrefata, capciosa, com jeitão de cleptocracia e ares fétidos de bandidocracia, com as suas armações, esquemas, mentiras, propagandas enganosas, golpes, ditaduras e estelionatos eleitorais, e os seus déspotas, populistas, mitomaníacos e afin$. O FATO É QUE NA BOA-FÉ, NA MORAL E NO JOGO LIMPO, o conjunto da obra do sistema apodrecido, forjado, protagonizado, desfrutado e imposto ao conjunto da população via golpes, ditaduras e estelionatos eleitorais, há 134 anos, pelo militarismo e o partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, arvorados em sócios-proprietários da república dos me$mo$, à moda sanguessugas do erário, ou seja, do sangue, suor, vidas e lágrimas da população contribuinte, encontra-se superado pela Revolução Pacífica do Leão que trouxe à luz a CHUVA DE HONESTIDADE que o Brasil e o povo brasileiro tanto necessitam há muito tempo, há décadas e séculos, sendo certo, pois, que, doravante, mudanças de verdade, sérias, estruturais e profundas terão que ser promovidas e levadas a efeitos na Constituição da República, de modo a tornar o país melhor para todos e todas e não apenas para o famigerado centrão, donos de partidos e seus pupilos. E é isso que, há 34 anos, estou tentando fazer acontecer na política do Brasil com o megaprojeto novo e alternativo de política e de nação, no bojo da Revolução Pacífica do Leão, a nova via política extraordinária, o novo caminho para o Novo Brasil de Verdade, confederativo, com Democracia Direta e Meritocracia, a nova política de verdade, com Deus na Causa, porque a libertação de uma nação não é utopia e, sobretudo, porque evoluir é preciso, uma Chuva de Honestidade, inclusive para provar que é possível a um país e a um povo viverem e conviverem em estado de honestidade, verdade, boa-fé, honestidade e Justiça, atendendo a milhares de súplicas de todos os segmentos sociais, em especial oriundas do cancioneiro nacional, em homenagem a todos que, apesar de tudo, não arredam pé da honestidade, da verdade, da boa-fé e da Justiça, atendendo em especial o apelo dramático do saudoso Águia de Haia brasuca, Rui Barbosa, em prol da restauração da honestidade no Brasil, expresso na frase seguinte: ” De tanto ver triunfar as nulidades. de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o Homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”, sendo certo que sem virtude, sem honra e sem honestidade não existe civilidade e nem futuro alvissareiro para a Humanidade. https://www.facebook.com/RevistaTotalpe/videos/928822507685245

  2. Senhor Carlos Newton , queiramos ou não , esses governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); de Goiás, Ronaldo Caiado (União), deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara e o governador de Brasília contribuíram ativamente para que ocorresse o evento de 08/01/2023 , juntamente com o ex-presidente jair bolsonaro e os militares subversivos e seus seguidores ,

  3. Quem poderia imaginar que os governadores da esfera de influencia bolsominia não compareceriam ao evento contra atos golpistas praticados pela seita bolsonarista.
    Coitado do Lula, deve estar sem chão ao ser pego de surpresa por estas ausências.

    Em tempo, eu ri do ” os pés de chinelo cujo crime foi seguir líderes irresponsáveis e sem caráter”. São apenas umas crianças injustiçadas, provavelmente acreditam em Papai Noel e coelhinho da Páscoa também.

    • Certissimo Carlos Newton!
      PS. Só nos resta, aguardar em cadeia internacional a confissão expontãnea ou sob delação premisda de quem tudo sabe e tem robustas provas da multilateral “Falsa Bandeira”, armada contra o Brasil e os brasileiros amantes da ordem e do progresdo!

    • Exato, Sr. José Carlos. Seria hipocrisia demais esses governadores e o Lira, golpistas natos (talvez ecceção do ex-UDR Caiado) , participando da comemoração. Foi por muito pouco que não fomos para uma aventura golpista de resultados imprevisíveis.

  4. Isso mesmo! A quem interessa politizar a vida política brasileira? Mais vale um povo apolítico do que um povo conscientizado!
    Fora com os comunistas, viva os patri-otários!

  5. Senhor Rafael Santos , os ” pés de chinelos ” foram convidados para participarem de um pic-nic num acampamento de escoteiros em Brasília e terminaram envolvidos por seus mentores , numas travessuras e agora sendo castigados.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *