Lula cai na real, desiste de Mantega na Vale e as ações da mineradora sobem

Lula desiste de indicar Guido Mantega para Presidência da Vale - YouTube

Reprodução da BandNews

Deu na Folha

As ações da Vale aceleraram o movimento de alta perto das 13h30 desta sexta-feira (26) com a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula de Silva (PT) desistiu de emplacar o seu ex-ministro Guido Mantega na presidência da mineradora. Às 14h29, os papéis da mineradora subiam 1,94%, a R$ 69,69 cada um. O Ibovespa tinha ganhos 0,59%, ade 128.927 pontos.

Segundo a coluna Painel, da Folha, Mantega vai divulgar uma carta ainda nesta sexta-feira (26) afirmando que abre mão de ocupar um cargo na Vale, em um movimento articulado junto com o presidente Lula.

SINALIZAÇÃO – A ideia do governo é que isso seja interpretado como uma sinalização para a mineradora privada escolher um outro nome para o cargo de presidente, sem reconduzir Eduardo Bartolomeo, que ocupa o posto atualmente. O movimento também foi articulado com o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia).

A mineradora privada começou a debater nesta semana sobre o comando da companhia nos próximos três anos, com a avaliação de comitê interno sobre a possível recondução do presidente atual.

Nas últimas semanas, membros do governo e aliados do petista fizeram uma ofensiva em defesa do nome de Mantega, enquanto os principais acionistas da companhia, como Bradesco, resistiam à indicação.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Uma dura lição para a dupla Lula e Mantega. Ainda bem que sonhar não é proibido nem paga imposto. Se pagasse, Lula e Mantega estariam endividados. O pior é a queda do prestígio, devido à entrada em luta corporal com a realidade e à derrota desmoralizante, diante dos olhos de todos. Realmente, uma dura lição. Espera-se que tenham caído na real. (C.N.)

10 thoughts on “Lula cai na real, desiste de Mantega na Vale e as ações da mineradora sobem

  1. T.I – Recordar é viver…

    Governo afasta cúpula da Abin por causa de grampo
    Lula diz que saída temporária de Lacerda é para “assegurar a transparência do inquérito”

    Outros dois funcionários da agência foram afastados; Procuradoria acompanhará investigação da Polícia Federal sobre a escuta

    DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

    Depois das cobranças do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu ontem à noite afastar temporariamente o diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Paulo Lacerda, e subordinados diretos.
    Em nota, o Planalto atribuiu os afastamentos à necessidade de “assegurar a transparência” do inquérito sobre a autoria do grampo que interceptou conversa entre o presidente do Supremo, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). A Polícia Federal conduzirá as investigações, que serão acompanhadas pelo Ministério Público Federal. A revista “Veja” responsabilizou a Abin pela escuta.
    Na nota, Lula ressalva outros dois pontos: 1) pede que o Congresso aprove projeto de lei que regula e limita as escutas telefônicas; 2) determina que o Ministério da Justiça elabore proposta agravando a responsabilidade administrativa e penal de autores de grampos ilegais.
    A repercussão negativa da divulgação da escuta mobilizou o dia no Planalto, dividido em três grandes reuniões. Na primeira, o presidente recebeu a cúpula do STF, além dos ministros Jorge Armando Felix (Gabinete de Segurança Institucional), Tarso Genro (Justiça), Nelson Jobim (Defesa) e Franklin Martins (Comunicação).
    À tarde, o presidente do Congresso, Garibaldi Alves (PMDB-RN), e os senadores Tião Viana (PT-AC) e Demóstenes Torres estiveram no Planalto. Na última reunião do dia, Lula chamou seus principais ministros e então decidiu pelo afastamento da cúpula da Abin.
    A Folha apurou que Jobim foi o mais ardoroso defensor do afastamento de Lacerda, que deverá trabalhar no gabinete do ministro Felix enquanto durar a investigação da PF.
    Além de Lacerda, serão afastados José Milton Campana, diretor-adjunto e número dois da agência, e Paulo Maurício (diretor). No lugar de Lacerda ficará o secretário de Planejamento e Orçamento da Abin, Wilson Trezza.

    Tensão
    Pela manhã, Lula chegou a rejeitar um pedido de demissão de Lacerda. Mas ao longo do dia, cedeu ao argumento de que era preciso dar uma resposta mais dura à divulgação da escuta. Para diferentes interlocutores, o presidente defendeu Lacerda. Disse que ele havia feito um bom trabalho na direção da PF e que não o demitiria para dar uma satisfação à opinião pública. No fim do dia, optou pelo meio-termo: o afastamento temporário.
    Apesar de o governo rejeitar qualquer responsabilidade no episódio, o dia foi tenso no Planalto. Senadores afirmaram que o presidente demonstrou “nervosismo” na conversa da tarde. Pela manhã, o clima do encontro começou tenso, com Gilmar Mendes e ministros do Supremo cobrando providências do presidente.
    O general Felix também colocou o cargo à disposição, mas o presidente não aceitou. Segundo um ministro que participou dos debates, o governo não elimina nenhuma hipótese sobre culpados pelo grampo.
    Há três linhas de investigação em curso: a que considera o envolvimento de agentes da Abin, da Polícia Federal ou da iniciativa privada. Suspeitas de que outras autoridades, entre elas ministros do Executivo, possam ter sido alvo de escutas também serão analisadas.
    (KENNEDY ALENCAR, ADRIANO CEOLIN, LETÍCIA SANDER, SIMONE IGLESIAS E ALAN GRIPP)

    https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0209200802.htm

    • O Diário Oficial da União publicou nesta terça-feira (04/04/2023) a nomeação de Paulo Maurício Fortunato Pinto como o novo secretário de Planejamento e Gestão da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), no lugar de Leonardo Singer Afonso, ex-araponga de Jair Bolsonaro.

      Diretor de Contrainteligência da Abin em 2008, no segundo governo Lula, Fortunato foi afastado da agência após a denúncia de que o órgão teria realizado escutas ilegais contra políticos e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

      O novo secretário foi alvo da CPI dos Grampos. À época, negou à comissão que a participação de servidores da Abin nas investigações contra o desvio de verbas públicas, a corrupção e a lavagem de dinheiro serviram para justificar escutas.

      Obtido d’O Antagonista, que se negou a chamar o dito cujo de “Araponga do Larápio”.

  2. Sabem como é chamada a “manteiga” em italiano?
    BURRO, é assim mesmo que a denominam na língua dos italianos.
    Não creio que seja nada sugestivo ou tenha algo a ver com o ex ministro.

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