
Charge do Zé Dassilva (NCS Total)
Carlos Pereira
Estadão
Nos Estados Unidos, a estrutura sempre foi alicerçada no liberalismo, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando o país se consolidou como seu principal expoente no mundo ocidental e propagador desses valores no cenário global. Liberdade individual, competição, livre mercado, governo limitado, igualdade perante a lei e democracia foram os pilares que moldaram a ordem institucional americana.
Essa crença liberal ajudou a sustentar um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico e estabilidade política, traduzido na ideia do “sonho americano”: esforço individual, trabalho duro e meritocracia como caminhos legítimos para o sucesso e a prosperidade. Enquanto essa crença foi dominante, os EUA operaram quase em “piloto automático”, com ajustes de rota marginais.
FRUSTRAÇÕES – Contudo, quando os resultados políticos e econômicos frustram as expectativas da população — especialmente dos principais atores políticos e agentes econômicos —, a crença dominante torna-se maleável e suscetível a mudanças, especialmente diante de choques.
Abrem-se brechas, ou janelas de oportunidade, para a contestação do sistema de crenças vigente — e, por consequência, das instituições que o sustentam. Mudança de crenças, portanto, é a chave para se entender mudanças institucionais.
O retorno de Donald Trump à presidência não pode, portanto, ser interpretado como um acidente — algo esdrúxulo, escatológico ou estranho ao ambiente político americano.
CRENÇAS E VALORES – A defesa de valores antagônicos ao liberalismo — como nacionalismo, protecionismo, segurança, estranhamento com a diferença, muros, tarifas, barreiras comerciais, preconceito contra imigrantes — sinaliza um estágio explícito de competição entre crenças e valores sobre como o mundo deveria funcionar.
Mudanças estruturais costumam ser inquietantes e até assustadoras, pois ainda não está claro o que irá prevalecer: quais crenças e instituições permanecerão e quais se tornarão dominantes. Portanto, ainda é cedo para afirmar com certeza se os EUA estão atravessando uma transição estrutural de valores. Mas os sinais de desalinhamento entre expectativas e resultados produzidos pelas suas instituições são cada vez mais evidentes.
Mais do que a democracia em seu sentido minimalista — o regime em que partidos perdem eleições competitivas — o que hoje parece realmente em risco, com o novo governo Trump, é a própria base liberal que historicamente definiu o ethos americano e do mundo ocidental.
Quem está se vendo ameaçada é a “Máfia KHAZARIANA e seus servis prepostos, havidos dependentes e LOCUPLETOS “bocas alugadas”, parecendo melodiosas manadas de caprinos!
Há “dendos”, em:
https://benjaminfulford.net/khazarian-mafia-messiah-candidate-marco-returns-from-asia-empty-handed/
Não se compreende um quadro complexo como o atual com simplificações teóricas.
Trata-se da emergência de um novo modo de produção, de um novo pardigma tecnológico.
Ademais não é possivel crer que Trump queira levar as empresas de volta através tão somente de tarifas. O protecionismo não tem sido boa política neste sentido. Entretanto é certo que o modelo produtivo globalização esgotou-se.
E não se sabe se a sua tarifação visa justamente o fim do protecionismo, o livre mercado, o anarco-liberalismo. Exacerbar as tarifas para numa negociação extermina-las.
Ninguém sabe pra onde a economia mundial irá. Não se tem precedentes históricos que possam trazer luzes.
Uma coisa é certa, Trump faz um excelente diagnóstico da atual situação econômica e geopolítica s. Se suas ações darão certo ou não, ninguém sabe.
Assim como ninguém tem alternativas no momento. Trata-se de consertar o avião embpleno vôo.
“Liberdade individual, competição, livre mercado, governo limitado, igualdade perante a lei e democracia foram os pilares que moldaram a ordem institucional americana.”
Carlim Pereira ‘compra’ a propaganda americana como se o marketing representasse a realidade de um país truculento e planetariamente explorador e pedrador.
Talvez muitos não estarão mais aqui, esperem algumas décadas para ver o que o império do dagrão vai fazer. Devagar já esta dominando o mundo, foi a Africa, agora a bola da vez é a América Latrina. è porto no Peru, é estrada de ferro ligando o Atlântico ao Pacífico. Esperem e verão o que vai acontecer.
estaram = estarão
“Liberdade individual, competição, livre mercado, governo limitado, igualdade perante a lei e democracia foram os pilares que moldaram a ordem institucional americana.”
Carlim Pereira ‘compra’ a propaganda americana como se o marketing representasse a realidade dos States.
Estarão = futuro
A “esquerda progressista” reacionária e totalitária, sentindo-se a própria encarnação da verdade e do bem, nada precisa fazer, pode abrir mão da práxis, pois suas superstições dogmáticas têm o poder de determinar a realidade. Como isto é ilusão, tenta impor uma falsa visão da realidade na marra, pela censura. É assim que enfrenta as redes sociais, locus da plexa liberdade de expressão sem o controle do Estado.
Portanto do ponto de vista da ação são inertes. Face à mudança revolucionária do mundo produtivo, incapaz de comprendé -lo, busca neoludistamente contê-lo. Um bando de idiotas lutando contra os moinhos de vento.
Aqui no Brasil chegamos à loucura delirante de que são os “defensores do mundo da ameaça nazi-fascista que ameaça a Democracia”.
O momento, no entanto, é de dúvida, incerteza e complexidade, logo fórmulas prontas e inércia experimental é o caminho certo do fracasso.
A única solução é o empirismo, tentativas, erros e acertos.
É o que o louco, nazista, totalitário, imbecil Trump está fazendo. Tentar, experimentar.
As teorias virão durante o processo. Pois não se trata do paradigma das Revoluções Industriais. Portanto não estamos caminhando pra Quinta.
O conceito e as formas de produção, com a revolução tecnologica em curso, não se restringe à sua seara industrial.
A China, que superou as superstições dogmáticas da esquerda reacionária e extemporânea, já sacou o bó e disputa com os EUA a hegemonia do processo.
Já a “esquerda progressista “, aqui no Brasil, comandada por um líder analógico e sua entourage juridica neoludista, quer, ainda que inconsientemente, que regridamos pra Era da Máquina de Escrever.
Já atrasados, estacionados na década de 80, infame e ridicularmennte tenta obstar a emergência do novo paradihma com sua ridícula censura absolutamente inócua.
É a expressao do atraso ideológico, praxico, moral e civilizacional.
É a Velha República Tardia.
Diferentemente de Marx, cuja obra pode ser resumida justamente no pensamento e práxis do desenvolvimento das forças produtivas.