
Gilmar até fez beicinho, mas desta vez não adiantou nada
Josias de Souza
do UOL
Defender o Supremo Tribunal Federal é defendê-lo da mania de alguns de seus ministros de transformar obsessões pessoais num processo de desmoralização do plenário da Corte. Na penúltima irrupção do fenômeno, Gilmar Mendes molhou a toga por Fernando Collor. Fez três gols. Todos contra.
No julgamento, Gilmar votou pela absolvição de Collor. Teve a companhia apenas de Nunes Marques. Na análise dos embargos, derramou saliva pela redução da pena de mais de oito anos de cadeia à metade. Dessa vez, compôs a minoria ao lado de Nunes Marques, Dias Toffoli e André Mendonça.
ORDEM DE PRISÃO – Exausto das manobras protelatórias da defesa, o relator Alexandre de Moraes deu um basta. Escorado nas decisões do plenário, mandou prender Collor. Embora o jogo estivesse jogado, Moraes submeteu seu despacho ao aval dos colegas. Gilmar tentou cavar uma prorrogação, levando o debate do plenário virtual para o físico.
Collor já havia sido capturado pela Polícia Federal, em Maceió, quando a sessão virtual para o referendo à decisão de Moraes foi iniciada, às 11h de sexta-feira. O término estava marcado para 23h59. No instante em que Gilmar interveio, apenas Flávio Dino havia se manifestado, avalizando a tranca.
Subvertendo a praxe, alguns colegas se recusaram a guardar seus votos para a sessão presencial requisitada por Gilmar, sem data para acontecer. Atropelaram o decano. Seguiram Dino no aval a Moraes os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e até Dias Toffoli.
PEDRADA DE DOIDO – Neste sábado, Gilmar deu meia-volta. Desistiu da sessão presencial. Com maioria de seis votos já sacramentada, a sessão virtual será reaberta nesta segunda-feira.
Fã do provérbio português segundo o qual “ninguém se livra de pedrada de doido nem de coice de burro”, Gilmar demorou a perceber que apedrejava a supremacia do Supremo, além do próprio pé.
O Supremo estaria apanhando menos nas ruas se buscasse inspiração numa aposta do pontificado reformador de Francisco, sepultado neste sábado em Roma.
LIÇÃO DO PAPA – O papa jogou suas fichas na “sinodalidade” da Igreja. Inspirou-se no modo de agir dos cristãos primitivos, que privilegiavam as decisões colegiadas. Se Deus é brasileiro, o Supremo seguirá a lição do papa argentino.
O sínodo da Suprema Corte é o seu plenário. Todos sabem o que deve ser feito. Quem não quiser seguir o papa pode se inspirar na ministra aposentada Rosa Weber. Ela votava com método.
Se o Supremo formava jurisprudência num sentido ‘A’, Rosa adotava a decisão ‘A’, mesmo que preferisse uma alternativa ‘B’.
Josias de Souza, outro serviçal da narcoditadura PT/STF, defende o sínodo do STF … exceto para os reféns sequestrados no 8/1 pelo psicopata Xandão do PCC, o Elias Maluco do STF.
Os traficantes da facção PT/STF tem uma tara por idosos. O STF mandou o seu torturador encarcerar velhinhas de bíblia na mão; o PT mandou os seus assaltantes tomar a grana dos aposentados e incapazes.
E dona Janja foi torrar o dinheiro dos aposentados na Via Condotti em Roma. Depois, compras feitas, ria como doida no velório do Papa.
A essa altura, quem ainda fala em “velhinhas de bíblia na mão” é porque tem sérios problemas de compreensão ou é portador de extrema malae fidei.
Gilmar até fez beicinho, mas desta vez não adiantou nada
Boca de sapo de esgoto…
O Gângster Don FHCorleone deve estar dando pulinho de alegria tomando uma champagne francesa de 50 mil euros á garrafa….
HA!HA!HA!HA