
Charge do Cazo (blogdoaftm.com.br)
Pedro do Coutto
O recente aumento do endividamento das famílias brasileiras, que já alcança 27% em relação ao ano anterior, revela mais do que uma crise conjuntural: evidencia as limitações das políticas públicas adotadas até aqui para conter o avanço do crédito caro e da perda do poder de compra. A combinação de juros elevados e inflação persistente agravou a vulnerabilidade econômica dos lares, que se veem obrigados a recorrer a financiamentos para manter padrões mínimos de consumo.
A inadimplência e o comprometimento da renda familiar com o serviço da dívida atingiram, em fevereiro de 2025, o patamar de 27,2%, segundo o Banco Central. Este nível é semelhante ao período pré-lançamento do programa Desenrola, iniciativa do governo Lula em 2023, cuja promessa era aliviar os encargos financeiros dos endividados. No entanto, os efeitos dessa política foram rapidamente neutralizados pela retomada do crédito com custos ainda mais elevados.
TAXA SELIC – A elevação da taxa Selic, que saltou de 10,5% para 14,75% ao ano em menos de 12 meses, está no centro desse processo. Em tese, a medida busca conter a inflação, que acumulou 5,53% nos últimos 12 meses. Contudo, essa tentativa de estabilização monetária produziu efeitos colaterais consideráveis, especialmente sobre a capacidade das famílias de reorganizar suas finanças. Em vez de se verem livres das dívidas, muitos brasileiros passaram a contrair novas obrigações sob condições mais desfavoráveis.
Diante da restrição ao crédito tradicional, os consumidores mais pressionados acabam recorrendo a modalidades com taxas ainda mais agressivas, como o rotativo do cartão de crédito, o cheque especial e o crédito pessoal não consignado. Essa dinâmica aprofunda o ciclo vicioso do endividamento, onde a busca por alívio financeiro conduz a um cenário de ainda maior comprometimento da renda mensal.
Apesar dos esforços do governo para conter essa tendência, o impacto do Desenrola foi pontual. Dados da consultoria MCM 4intelligence indicam que o programa alcançou seu ápice em maio de 2024, quando o comprometimento da renda caiu para 25,8%. Contudo, essa melhoria não se sustentou, sendo rapidamente revertida com o fim da vigência do programa e o aumento da oferta de crédito com juros elevados.
ACESSO AO CRÉDITO – A nova aposta do governo, o Crédito do Trabalhador, tenta preencher essa lacuna ao ampliar o acesso ao crédito consignado a todos os empregados com carteira assinada. Com juros mais baixos e prazos alongados, essa modalidade já movimentou mais de R$ 10 bilhões em pouco mais de um mês, segundo o Ministério do Trabalho. Ainda assim, resta saber se os tomadores utilizarão esse crédito de forma estratégica, priorizando a substituição de dívidas mais caras.
A economista Isabela Tavares, da Tendências Consultoria, vê nessa nova linha uma transformação estrutural no mercado de crédito. No entanto, alerta que o volume elevado de concessões pode gerar novos riscos, caso não haja controle sobre o comprometimento de renda das famílias. A educação financeira e a regulação da conduta bancária passam, portanto, a ocupar lugar central no debate sobre sustentabilidade econômica.
Nesse sentido, o governo federal tem defendido a ideia de “cidadania financeira” como próximo passo. A inclusão bancária das últimas décadas criou um ambiente onde milhões de brasileiros têm acesso a crédito, mas poucos dispõem de ferramentas para usá-lo de forma consciente. A proposta é fortalecer a regulação, criar mecanismos de proteção ao consumidor e exigir dos bancos uma postura mais responsável na oferta de produtos financeiros.
COORDENAÇÃO – O Banco Central já iniciou ações nesse sentido, como o limite aos juros do rotativo do cartão e a exigência de adequação dos produtos às necessidades dos clientes. Ainda assim, falta uma coordenação mais robusta entre o BC e o Ministério da Fazenda para garantir que a lógica de mercado não continue se sobrepondo ao bem-estar financeiro da população.
Em resumo, o problema do endividamento das famílias brasileiras é multifacetado e requer uma resposta integrada. A experiência recente mostra que programas isolados, mesmo bem-intencionados, não conseguem reverter uma tendência alimentada por juros altos, baixa educação financeira e desigualdade estrutural. Sem uma mudança de paradigma na política econômica e na atuação do sistema financeiro, o ciclo do endividamento tende a se perpetuar.
Meros
“pró-gramas”, segundo “Nabucodono$oro$”, conforme:
“A Chegada – Parte 35 – Final
Série muito importante para compreensão de como funciona o sistema ocultista que controla o mundo (quem o comanda, suas ações, simbolismos e influências) e como as pessoas vêm sendo preparadas para chegada e aceitação do anticristo(o soberano universal) e nova ordem mundial.
Infelizmente o facebook retirou diversas faixas de áudio da série, então em alguns trechos dos vídeos da série ficará mudo.”
Via canal: spirittvonline
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Muito engraçado pois o governo irresponsável e petista alardeia por todos os lados que acabou com a pobreza e que todos têm salários suficientes para uma vida tranquila. Como que existe um endividamento expressivo se tudo está bem?
O endividamento dos brasileiros é diretamente proporcional à roubalheira dos ladrões e traficantes do desgoverno PT/STF.
O endividamento dos brasileiros, dos americanos, dos ingleses e de todos os cidadãos do mundo não é uma questão política, trata-se de efeitos econômicos. Cada nação tem as suas peculiaridades.
No caso do Brasil está implícito duas causas principais:
Taxas de juros absurdas, e
Desvalorização dos salários dos trabalhadores.
Os salários da massa trabalhadora e da classe média aumentam aritmeticamente, os preços dos alimentos e dos serviços aumentam exponencialmente.
O salário mínimo teve um aumento próximo da taxa inflacionária anual, em torno de 6 por cento. Quem ganha acima do salário mínimo, ficou com 5 por cento aproximadamente. É sempre assim, ao ponto de quem viver muito após a aposentadoria, chegará ao ponto vergonhoso de receber um salário mínimo.
Pois bem, o aumento anual dos Planos de Saúde aumentaram em média 16 por cento.
Nem o governo Bolsonaro nem o governo Lula estão nem ai, para a hora do Brasil, quer dizer, nada fazem contra os aumentos absurdos dos Planos de Saúde.
A Agência Nacional de Saúde significa o Sindicato dos Planos.
Esse absurdo total, vai quebrar os Planos de Saúde a curto prazo, porque quem continua pagando, vai parar de pagar e sem alternativa vão passar a depender do SUS. As classes C e D terão a companhia no SUS da Classe Média.
O que diz sobre isso, a eminência parda do Lula, o rasputim e travador de projetos do governo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa?
Enquanto isso, a popularidade do Lula vai descendo a ladeira.
“Nem o governo Bolsonaro nem o governo Lula estão nem ai, para a hora do Brasil, quer dizer, nada fazem contra os aumentos absurdos dos Planos de Saúde.”
Por isso os banqueiros, a Faria Lima e os magnatas do planos de saúde conspiraram junto com o PT (partido dos traficantes) e com o STF (suprema traficância federal) para “derrotar o bolsonarismo”.